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Comportamento

Do deserto à Patagônia, Letícia viveu cenários mágicos por duas semanas

Viagem rendeu fotos encantadoras na capital chilena, Deserto do Atacama e Huilo-Huilo

Aletheya Alves | 30/08/2022 07:09
Hotel Montanha Mágica integra o mundo encantado em Huilo-Huilo. (Foto: Julieta Bacchin)
Hotel Montanha Mágica integra o mundo encantado em Huilo-Huilo. (Foto: Julieta Bacchin)

Durante 14 dias, Letícia Naveira, de 33 anos, viveu cenários mágicos em viagem pelo Deserto do Atacama, Santiago e Patagônia chilena. Já de volta ao Brasil, a campo-grandense trouxe consigo muita vontade de retornar e, claro, fotos estonteantes tiradas por ela e pela noiva, Julieta Bacchin.

Por reunir lugares completamente diferentes, Letícia conta que o planejamento para as férias começou com cerca de dois meses de antecedência. No momento da escolha, a ideia era conseguir reunir um país da América Latina e destinos mais místicos.

Com o Chile em mente, a poetisa e diretora de elenco detalha que apesar da Ilha de Páscoa se encaixar no que imaginava, a dificuldade de chegar ao local fez com que outros destinos entrassem no planejamento. Com indicações de amigas, ela e a noiva escolheram conhecer a capital chilena, o Deserto do Atacama e, depois de muita pesquisa, incluíram Huilo-Huilo, na Patagônia chilena.

Devido ao clima que iriam enfrentar ser completamente diferente do brasileiro, Letícia e Julieta optaram por ir até Santiago e lá realizar toda a preparação necessária. “Ficamos três dias antes de irmos para o Atacama. Aproveitamos para conhecer um pouco da cidade e comprar roupas de neve, por exemplo, com preço super acessível”.

Letícia explica que uma boa dica é ir à área central de Santiago para fazer as compras de roupas. Ainda mais se, como no caso dela, os visitantes gostam de moda vintage.

“Existem muitos brechós com roupas de muita qualidade mesmo. Além disso, foi bem gostoso porque fomos em alguns restaurantes legais como o Giratorio. Você tem uma vista de 360º e a comida é deliciosa”, conta Letícia.

Vista de Santiago a partir do restaurante Giratorio. (Foto: Letícia Naveira)
Vista de Santiago a partir do restaurante Giratorio. (Foto: Letícia Naveira)
Durante o período em que ficaram em Santiago, Letícia registrou Julieta no Cerro Santa Lucía. (Foto: Letícia Naveira)
Durante o período em que ficaram em Santiago, Letícia registrou Julieta no Cerro Santa Lucía. (Foto: Letícia Naveira)

Além das compras e restaurantes, ela pontua que, em comparação com outras cidades que já visitou na América do Sul, Santiago tem o ar de metrópole. "Montevidéu, por exemplo, é mais bucólica, tem uma sensação de anos 1980. Já Santiago tem a efervescência de metrópole, como em São Paulo, por exemplo”.

Depois de aproveitar um pouco da cidade e sentir o clima, as duas seguiram para o Deserto do Atacama. Ao todo, foram seis dias de viagem, nas palavras de Letícia, estonteantes.

“É tudo muito lindo. O Atacama lembra o poder da natureza, faz com que você se sinta um grãozinho do deserto. Remete ao quanto a gente é pequeno perto da imensidão da natureza. É como se você ouvisse “te coloca no teu lugar” mesmo. Tem esse poder, senti muito isso lá”, Letícia detalha.

Por haver muita coisa para fazer, ela explica que os passeios foram feitos com uma agência de turismo. E, entre os diferenciais, foi a grande presença de brasileiros nas atrações.

As duas visitaram Piedras Rojas, em San Pedro de Atacama. (Foto: Letícia Naveira)
As duas visitaram Piedras Rojas, em San Pedro de Atacama. (Foto: Letícia Naveira)
Marco do Trópico de Capricórnio no Deserto do Atacama. (Foto: Letícia Naveira)
Marco do Trópico de Capricórnio no Deserto do Atacama. (Foto: Letícia Naveira)
Letícia detalha que estar no deserto foi emocionante. (Foto: Julieta Bacchin)
Letícia detalha que estar no deserto foi emocionante. (Foto: Julieta Bacchin)

Entre as dificuldades da viagem, Letícia comenta que a dificuldade de respirar foi um dos pontos complicados justamente por estar no deserto mais alto do mundo. “Foram seis dias e acho que foi o ideal. Além dos passeios tradicionais, também gostamos de ir a cemitérios porque parece que você conhece ainda mais a cultura, a forma com que aquelas pessoas lidam com a morte. E lá o cemitério era muito simples, mas foi um passeio lindo, me marcou bastante”.

Outro destaque feito pela diretora de elenco foi o momento em que chegaram ao marco do Trópico de Capricórnio - uma das principais linhas traçadas que circulam a Terra cartograficamente.

Com os passeios no deserto finalizados, o casal retornou para Santiago e lá se prepararam mais uma vez para a próxima etapa das férias. “Aproveitamos para conhecer a noite LGBTQIA+, então fomos em um show de Drags e foi muito bacana ver famílias, crianças, todos assistindo. Deu para conhecer algumas pessoas e fazer essas trocas”.

Em seguida, as duas partiram de avião até Huilo-Huilo, na Patagônia chilena. Ao contrário do Atacama, que estava cheio de brasileiros, a reserva biológica ao sul do Chile pareceu um destino mais regional.

Em Huilo-Huilo, imagens da reserva biológica parecem sair de livros. (Foto: Letícia Naveira)
Em Huilo-Huilo, imagens da reserva biológica parecem sair de livros. (Foto: Letícia Naveira)
Espaços compõem cenários conectados ao imaginário local. (Foto: Letícia Naveira)
Espaços compõem cenários conectados ao imaginário local. (Foto: Letícia Naveira)

Contando sobre a história do lugar, Letícia narra que Huilo-Huilo possui uma rede de hotéis quase mágica. “A área tinha sido completamente desmatada, então um alemão comprou por um preço super barato e investiu no reflorestamento. Depois construiu essa rede de hotéis, que é realmente no meio da reserva”.

Talvez o destino mais mágico em sua aparência, a reserva biológica é composta por todo um imaginário encantado, como ela explica. “Eles desenvolveram um imaginário que tem tudo a ver com os hotéis, cheios de duendes e fadas. É realmente algo único, você entra nessa história tanto que esse lugar ficou gravado no meu inconsciente. Parece que vou ficar sonhando com os detalhes, é como se estivesse no ambiente das Crônicas de Nárnia ou Senhor dos Anéis”.

Além dos espaços encantados, ela explica que o ambiente é composto por águas termais e, claro, muita neve.

Completando as dicas e ponderações sobre a viagem, a poetisa comenta que viajar pelos três locais do país sul-americano foi incrível e que, sem dúvidas, a vontade de voltar é imensa. “Cada espaço é incrível. Acredito que o Atacama é uma viagem mais para adultos, até devido ao fato de ser um deserto. Em Santiago fiquei com vontade de morar, de continuar por lá. E Huilo-Huilo foi mágico, quero voltar com minha família, com amigos, é um lugar que parece te acolher em qualquer período”.

Hotel Nothofagus integra rede hoteleira de Huilo-Huilo. (Foto: Letícia Naveira)
Hotel Nothofagus integra rede hoteleira de Huilo-Huilo. (Foto: Letícia Naveira)

Confira a galeria de imagens:

  • Show de Drags no bar La Casona, em Santiago. (Foto: Letícia Naveira)
  • Passeio no centro de Atacama. (Foto: Julieta Bacchin)
  • Terma em Huilu-Huilu. (Foto: Letícia Naveira)
  • Árvore Nothofagus. (Foto: Letícia Naveira)
  • Cavalos durante passeio pela Patagônia chilena. (Foto: Letícia Naveira)
  • (Foto: Letícia Naveira)
  • Letícia no Bosque Nevado. (Foto: Julieta Bacchin)
  • (Foto: Julieta Bacchin)

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