Em “competição” por amor ao time, Pedro se orgulha das 110 camisetas
Quando o assunto é futebol, torcedores saem de todos os cantos para mostrar que a torcida é paixão
Não adianta, quando o assunto é amor por time de futebol, os torcedores começam a aparecer para mostrar que o fanatismo continua vivo. Foi assim que, depois de torcedora contar que usa suas 46 camisetas do Corinthians, o botafoguense Pedro Felipe Almeida Sá também quis mostrar suas mais de 100 camisas do time carioca e declarar, mais uma vez, o amor pelo clube.
“Tenho cerca de 110 camisetas do Botafogo, sendo que a mais antiga eu ganhei quando tinha dez anos e guardo até hoje”, Pedro conta orgulhoso. Nascido no Rio de Janeiro, o torcedor explica que a paixão começou ainda por lá e não foi abandonada quando a mudança de cidade ocorreu.
Além de uma variedade de camisetas retrô e atuais, a coleção do botafoguense inclui inúmeros chaveiros, canecas, itens de decoração e até bicho de pelúcia para o filho. Conforme Pedro conta, o amor pelo time é tão grande que ele tentou colocar o nome do filho de Túlio, ex-jogador do Botafogo, mas não conseguiu convencer a esposa.
Acabou ficando Eduardo, mas nos dois cachorros que eu tinha consegui colocar. Um se chamava Garrincha e o outro Loco Abreu. E mesmo com nome diferente, o Eduardo já começou a coleção dele, brinca.
Se identificando como “doente pelo Botafogo”, ele detalha que nem rixa com outros torcedores existe devido aos períodos difíceis do time. “Eu brinco que botafoguense não briga com ninguém até porque os outros torcedores têm dó da gente. Além de que aqui em Campo Grande tem pouco torcedor do Botafogo”.
Em relação à coleção, Pedro explica que muitos amigos costumam dizer que a alta quantidade de objetos do time parece até loucura, mas para ele é motivo de orgulho. Tendo aprendido a torcer pelo Botafogo com o pai, ele conta que agora espera continuar aproveitando os momentos também com o filho.
“Meu pai é botafoguense e minha esposa que era são-paulina também veio para o Botafogo. Gosto muito do time, nunca pensei em abandonar porque é uma paixão mesmo. A coleção foi sendo montada aos poucos e continua”.
Assim como se esforça para manter os itens e camisetas bem conservados, o torcedor detalha que a perseverança também precisa existir para continuar acompanhando o time de perto. Por morar em Campo Grande há muitos anos, Pedro relata que retorna ao Rio de Janeiro ou escolhe outra cidade pelo menos três vezes ao ano para assistir a algum jogo.
O único período que precisou se afastar, de acordo com suas lembranças, foi na pandemia. Tanto é que, ano passado, quando conseguiu voltar a assistir aos jogos presencialmente ficou até emocionado.
“Não perdi tempo e fui, fiquei emocionado demais porque cresci indo assistir jogo. Antes eu até ia mais, mas com o nascimento do meu filho precisei dar alguns jeitos mas continuo indo”, completa.
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