Em livraria, casal celebra união com cardápio vegetariano e benção de amigo
Nas mãos, os votos escritos pelo casal, na pele, o vestido de noiva em crochê, na decoração, a paixão pelos livros. Na união de Anny Santana Dantas, 27 anos e Leonardo Priandopolis Vieira, 29 anos, não poderia faltar as frases que tanto os uniram.
Apaixonados por literatura, os dois mantém um site sobre o tema e dividem as alegrias e tristezas das páginas juntos. Por isso, escolheram a livraria Le Parole para celebrar o amor que há três anos os fazem tão completos.
“Nós dois somos apaixonados por literatura, temos um site, o Leioeu.com.br que tem notícias, resenhas de livros, somos apaixonados mesmo. A ideia do casamento partiu do meu marido, que eu brinco que é a mente criativa do casal”, conta, animada a noiva.
Os dois se conheceram há três anos, dois deles dedicados ao namoro e um ao noivado. “A ideia de usar a livraria surgiu mais no começo desse ano, em janeiro. Sempre procuramos algo com a nossa cara, mais charmosa, amistosa. A cerimônia foi para 50 pessoas, porque o espaço também não comportava muita gente e foi difícil demais fazer a lista para conseguir usar esse lugar”, explica Anny.
Para deixar tudo ainda mais parecido com a sintonia dos dois, o casal investiu em um cardápio totalmente vegetariano. “Foram as meninas do Flor do Mato que fizeram, elas sempre prepararam o cardápio para eventos, esse foi o primeiro casamento. Tivemos sanduíches com hambúrguer de grão de bico, empadinha de milho, brigadeiro de abacate com cacau, enroladinho com chutney de manga e frios”, indica.
A cerimônia ocorreu das 16h às 18 horas, com show de jazz do Duo Andrade e Basso. “Foi lindo, modéstia a parte. Foi melhor do que eu imaginava, as pessoas que fizeram parte, o carinho que recebemos, foi todo mundo próximo e querido", afirma.
O vestido que veio de Santa Catarina foi todo em crochê, um sonho antigo da noiva. “Pedi em Santa Catarina o vestido e ele veio perfeito. Precisei só arrumar o forro, mas o crochê estava perfeito”, ressalta Anny.
Ela que é funcionária pública lembra que conheceu o marido, um editor e escritor por meio de uma amiga em comum e foi amor à primeira vista. “Não sei te falar quanto tempo demoramos para namorar, mas nos apaixonamos muito rápido. Nós que escrevemos os nossos votos, ele cantou um refrão de uma música que ele compôs pra mim depois do nosso primeiro encontro. A primeira de várias que ele compôs”.
Como os dois não tem uma religião, um amigo foi escolhido para fazer a benção. “Foi um ritual mesmo, lindo, muito especial”, acredita.