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Comportamento

Em meio à Medicina, Lincoln fez tricô e até pole dance por Madonna

Longe de abandonar tudo e viver nos livros da universidade, ele provou que é possível vivenciar muita coisa

Aletheya Alves | 25/02/2022 07:00
Lincoln aprendeu a fazer tricô com ajuda de sua mãe e de avó. (Foto: Arquivo Pessoal)
Lincoln aprendeu a fazer tricô com ajuda de sua mãe e de avó. (Foto: Arquivo Pessoal)

Unindo desenho, tricô, crochê, bordado e até pole dance, o estudante de Medicina Lincoln Andrade Souza Quelho, de 25 anos, é a prova viva de que dá para estudar e viver muita coisa ao mesmo tempo. Se preparando para encerrar a graduação neste ano, ele explica que cada uma de suas práticas o formaram de alguma maneira.

Antes da Medicina ser incluída nas qualificações de Lincoln, o amor pelos desenhos e tricô já havia surgido. Ele conta que começou a se aproximar da arte ainda criança, mas sempre levou suas produções como um gosto pessoal e, por isso, não chegou a vender as peças.

Já o tricô, crochê e bordado tiveram começos e rumos diferentes do desenho. Em meio às revistas técnicas mensais compradas pela avó, Lincoln decidiu que realmente queria aprender as práticas para fazer roupas para si um tempo depois .

"Eu comecei a fazer tricô em 2015 e me aprofundei mesmo em 2016. Comecei porque minha avó e minha mãe faziam, então, fui aprendendo com elas. É uma prática bem difícil tanto para ensinar quanto para aprender", explica.

Cavalo feito com a técnica amigurumi. (Foto: Arquivo Pessoal)
Cavalo feito com a técnica amigurumi. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em 2017, foi o momento do crochê e a partir de 2019, as vendas dos produtos foram incluídas em seu cotidiano. “Eu fazia meia de tricô e distribuía pela cidade, aí, continuei vendendo e aprendendo novas técnicas até em 2020 com a pandemia”.

Foi enquanto o contato com as linhas se aprofundavam, que a Medicina e o pole dance também se tornaram parte de Lincoln. “Eu comecei a fazer Medicina em 2017 e desde o começo, a gente já tinha o estágio prático. Como meu pai é médico, sempre tive bastante influência e fui incentivado por ele”.

Estudante entrou na faculdade de Medicina em 2017. (Foto: Arquivo Pessoal)
Estudante entrou na faculdade de Medicina em 2017. (Foto: Arquivo Pessoal)

No mesmo ano, outra referência completamente diferente dos familiares que o levaram até a graduação abriu os caminhos para o pole dance. “Eu comecei a ir atrás de pole dance, porque sempre fui um fã da Madonna, ela sempre foi um ícone, uma artista que me inspirava. Um dia, eu vi uma publicidade de um studio e logo iniciei as aulas”, conta.

Encantando pelo esporte, ele resolveu fazer um curso de formação e em 2021, se tornou instrutor de pole dance. Preservando cada um dos gostos, o estudante comenta que aprendeu a transformar as técnicas com linhas e o desenho em hobbies, enquanto a Medicina e o pole dance foram adotados como profissões.

Jovem se tornou instrutor de pole dance na Capital. (Foto: Arquivo Pessoal)
Jovem se tornou instrutor de pole dance na Capital. (Foto: Arquivo Pessoal)

Se preparando para finalizar o curso neste ano, ele detalha que a área de atuação como médico ainda será especificada, mas que independente da decisão, não pretende abandonar as outras faces da vida.

“É uma forma de preencher, cada uma dessas coisas me ajuda a construir quem sou hoje. Não me vejo parando de dar aula ou de abandonar o tricô, crochê e bordado. Eu faço menos desenho, mas também não esqueço. Vou dividindo, mas seguindo com as coisas”.

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