Griscele e Paulo foram longe para realizar sonho de férias, chegaram à Lapônia
Os dois são apaixonados por cultura nórdica e, mesmo com -20°C, garantem que a aventura vale a pena
A paixão pela cultura nórdica fez os professores Griscele Shiota e Paulo Guilherme Shiota enfrentarem -20°C em uma viagem de dez dias pela Finlândia, Lapônia, Suécia, Noruega e a Estônia.
Planejada durante 10 meses, a trip entrou na lista de desejos já em 2016. “Estávamos em Buenos Aires já pensando qual seria o próximo destino. De lá, nós queríamos ir até Bariloche, porque estava nevando, mas não deu tempo, ficamos só 5 dias. A partir daí, começamos a pensar em países com neve no final do ano e decidimos pela Finlândia, porque é a terra do compositor Jean Sibelius, de quem nós somos fãs”, contou Griscele.
A maratona foi intensa. Os dois saíram do Brasil no dia 19 de dezembro e chegaram à Finlândia na noite seguinte. Na manhã de 21 foram para Estocolmo, passaram o dia lá e voltaram para Helsinki. “No dia 23 fomos de trem para Rovaniemi, na Lapônia Finlandesa, a terra do Papai Noel. Chegamos lá dia 24. Passamos o natal e então voltamos a Helsinki”, explicam.
Em seguida o casal partiu rumo a Oslo, na Noruega, depois foram para Suomenlinnan, um forte de guerra em Helsinki, uma espécie de ilha. “Dia 28 fomos de cruzeiro até Tallin, na Estônia e voltamos no mesmo dia. Voltamos para o Brasil no fim da tarde de 29”.
Os países têm histórias parecidas por serem nórdicos, mas mesmo assim, para Griscele, a Lapônia foi o destino mais mágico dentro todos os visitados. “A quantidade de neve foi surpreendente. Pegamos entre -13 e -20°C. Mas das cidades em si nós ficamos apaixonados por Tallinn, capital da Estônia. Lá é pura história e nós somos apaixonados por cultura medieval, museus e música”.
Em todos os cantos, várias feirinhas de Natal movimentavam as cidades, especialmente nesta época. Os museus, as casas de ópera, os bares e cafés típicos tornaram a viagem ainda mais bacana. “Nos escandinavos o destaque é para a arquitetura e a decoração dos locais”, diz.
A programação cultural também foi intensa. “Nós fomos ao Ballet Quebra Nozes, na Casa de Ópera de Helsinki e à Ópera La Traviata também. Conhecemos o monumento do Sibelius, na Finlândia, ele foi um compositor de música erudita e meu marido toca piano, eu era bailarina, então ter conseguido conhecer foi muito bacana”.
A boa notícia pra quem se interessou em conhecer os países é que não é necessário visto de entrada, só uma carteira internacional sanitária comprovando as vacinas em dia, além do passaporte.
Saber inglês foi fundamental para economizar. A dica dada pelos professores é comprar tudo pelas companhias de lá, sem intermédio do Brasil. “Compramos sem agência, por conta mesmo e conseguimos economizar bem. Passagens, hospedagem, ingressos de passeios, compramos tudo com antecedência pela internet, direto das companhias de lá”.
Se valeu a pena? Eles não pensam duas vezes ao responder “com certeza”. “Não é um sonho impossível. Se houver um planejamento dá sim”, finaliza.