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Comportamento

Na busca por história perdida, advogado sonha achar mãe biológica

Advogado até já entrou na Justiça, mas segue sem pistas da mãe que o doou logo depois de nascer

Por Clayton Neves | 20/02/2025 08:48
Na busca por história perdida, advogado sonha achar mãe biológica
Advogado nasceu em Campo Grande, no dia 9 de setembro de 1996. (Foto: Arquivo Pessoal)

Na vida do advogado Wanderley Espíndola Barrios, de 28 anos, nunca faltou amor de família. No entanto, não conhecer a história da mãe que o entregou logo ao nascer, há muito tempo gera questionamentos e uma incessante busca pelo enredo completo de sua vida.

Nascido no dia 9 de setembro de 1996, na Santa Casa de Campo Grande, ele luta para encontrar a mãe biológica, da qual pouco sabe. "Quando nasci, ela era uma menina de 13 a 14 anos, morava com a irmã no interior do Estado e veio para a Capital fazer o parto", explica.

Ainda antes de nascer, Wanderley diz que estava prometido para um casal de São Paulo, que negociou a criança com uma funcionária do Colégio Oswaldo Cruz. "Eles queriam uma menina e acabaram desistindo quando descobriram que eu era menino", lembra.

Às pressas, a mulher que intermediava a entrega do bebê ofereceu o recém-nascido para Kátia, mãe adotiva do advogado. "Foi meio apressado, do dia para a noite e sem planejamento. Era comum esse tipo de adoção naquela época", detalha.

Na busca por história perdida, advogado sonha achar mãe biológica
Wanderley tem 28 anos e se formou em direito. (Foto: Osmar Veiga)

Desde muito novo, a história de como chegou à família nunca foi escondida de Wanderley, no entanto, quando se tornou adulto, se viu diante de dúvidas e da vontade em saber quem é a mãe de biológica e qual história ronda a mulher.

Agora, o jovem trava uma luta em busca de respostas. "Já tentei de várias maneiras conseguir informações. Fui a cartórios, tentei a Santa Casa, mas é tudo muito complicado porque envolve sigilo de dados", relata.

Até mesmo pedido na Justiça foi protocolado na tentativa de descobrir a identidade da mulher, que hoje deve ter entre 42 e 43 anos. "O juiz me pediu mais detalhes, queria nomes, mas tudo que sei é muito genérico", afirma. Agora, ele afirma que a estratégia é tornar o caso público.

"Não tenho nada a reclamar da minha família e sou muito grato a eles, afinal, pai e mãe é quem cria. Sempre tive amor e nunca fui traumatizado por ser adotado, mas seria legal saber minha origem, minha genética e o histórico da minha mãe de sangue", finaliza.

Na busca por história perdida, advogado sonha achar mãe biológica

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