Há 7 anos, André venceu timidez só para ser o Papai Noel que sonhava
Vida de André mudou desde que ele passou a encarar vida de Bom Velhinho
Em 2003, André Luiz de Castro, hoje com 42 anos, se vestiu de Papai Noel para fazer a alegria dos sobrinhos. Vestiu o traje de vermelho, usou um bigode falso e travesseiros, para fazer volume na barriga.
Hoje, além de ter se transformado no Bom Velhinho oficial da família, participa de várias ações sociais em diversos bairros da Capital, em uma carretinha até com poltrona. “Cada ano, preciso de menos travesseiros para preencher”, se diverte.
Apesar de se considerar uma pessoa tímida, no traje do Papai Noel, André não se acanha em fazer as crianças se divertirem. “A alegria das crianças é demais, é muito divertido”, comenta.
No início, a intenção era ser apenas o Bom Velhinho da família, mas depois do sucesso que causou em casa, várias outras pessoas passaram a procurar pelos “serviços” de André no Natal. Há aproximadamente 7 anos, ele também passou a participar de ações sociais no Natal em bairros como Dom Antônio Barbosa, Vila Carmélia e Coophatrabalho.
“Quando começa a ficar próximo, fazemos campanhas de arrecadação de brinquedos. A gente separa e faz pacotes para levar. Conforme o tempo foi passando também, investi mais na roupa de Papai Noel, antes dava pra ver que era bem surrada”, se diverte.
O principal meio de locomoção que André tinha era um triciclo emprestado do sogro. Mas com a pandemia, para evitar a proximidade, a família adaptou uma carretinha, com uma poltrona do Papai Noel para que as pessoas ainda o pudessem ver, respeitando o distanciamento. “Deu muito certo e acho que veio pra ficar, porque é bem mais confortável”, comenta.
Quanto à celebração, André diz já estar preparado. “A roupa já está lavada”, ri. Os sobrinhos, mesmo depois de grandes, ainda participam, além das outras crianças que foram nascendo na família ao longo dos anos. Só as filhas de André, de 10 e 7 anos, que acabaram não tendo o “encanto” todo da surpresa de vê-lo vestido de Papai Noel.
“Elas me ajudam sempre, então acaba que pra elas é um pouco diferente. O Papai Noel delas não sou eu, eu sou só um ajudante dele. Todo ano elas ainda escrevem cartinhas com os pedidos, mas não pra mim”, ri.
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