Ir para o Alaska de moto não bastou para José, que repetiu 32 mil km
Em maio, empresário saiu de Campo Grande em direção ao destino que é o 'ápice' de qualquer motociclista
José Márcio Ferreira dos Santos, de 53 anos, pegou a estrada pela segunda vez rumo ao Alasca, nos Estados Unidos. Após cumprir o trajeto em 2016, o empresário voltou a repetir a dose neste ano percorrendo 32.800 mil quilômetros com a moto.
Conhecido como ‘Celinho’, o motociclista saiu de Campo Grande no mês de maio depois de um ano planejando a aventura. Diferente da viagem feita há oito anos, ele conta que dessa vez conseguiu aproveitar mais, pois fez um roteiro maior, alcançando novos lugares.
“Eu gosto de viajar e ficar tranquilo. Eu fiz um roteiro diferente da última vez, foi outro tipo de viagem. Dessa vez passei mais e consegui aproveitar mais”, afirma.
Aproveitando os momentos finais do roteiro, o empresário chega nesta terça-feira (02) em Miami e na quinta-feira planeja estar de volta à Capital. Durante a conversa por telefone, ele conta que saiu da cidade no dia 25 de maio e seguiu para a Bolívia.
A primeira parte do roteiro envolveu Bolívia, Peru, Chile, Equador, Colômbia, Panamá, Nicarágua, Honduras e Guatemala. “Fui cruzando a América Central e cheguei no México”, relata.
De Cancún, no México, Celinho cruzou a fronteira e passou alguns dias nos Estados Unidos conhecendo pontos turísticos emblemáticos como a Casa Branca em Washington. “Agora fui para Chicago, Nova Iorque, Washington, Las Vegas. Tudo isso não estava no roteiro da viagem”, fala.
Além de visitar novos lugares, o motociclista também aproveitou para conhecer muita gente. “A viagem está sendo muito interessante, conheci muita gente bacana, gente solícita com a aventura do motociclista, então está sendo muito legal”, destaca.
'Ápice' - Nos últimos meses, o campo-grandense fez todos os trajetos sem qualquer intercorrência ou imprevistos com a motocicleta. De Vancouver, no Canadá, ele pegou o trecho que leva direto ao Alasca. Assim como foi há oito anos, o viajante voltou a sentir a emoção de chegar ao destino que é visado por muitos.
“Eu achei fantástico, achei que foi muito bom para mim e para minha cabeça. O Alasca é o ápice do motociclista para quem gosta de viajar, você chega sozinho superando desafios”, comenta.
O empresário nem voltou para o Brasil, mas já está planejando os dias em que estará novamente pilotando entre fronteiras. Em Miami, José planeja deixar a moto. “Depois vou voltar para pegar ela porque pretendo voltar a rodar”, conclui.
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