Kombi do Scooby e Fuscão resumem sintonia de casal de advogados
Diferente do desenho, Max e Maria não querem solucionar mistérios, e sim, curtir um bom passeio
O casal de advogados Max Lázaro Trindade Nantes, 49 anos, e Maria Caroline Carloto Nantes, 41 anos, ama comprar itens “únicos”. A qualidade em comum é um dos laços que mantém firme a relação e cria situações inéditas.
A última aventura os dois foi um comprar um Fusca 1976 e uma Kombi 2006. O primeiro veículo é lindo, mas o segundo é que tem o “diferente” que eles tanto admiram. A Kombi é igual a do famoso desenho que marcou a infância de muitas pessoas, o Scooby-Doo.
Ao contrário dos personagens da animação, a dupla não circula nas ruas da cidade para solucionar mistérios e caçar monstros. O que Max e Maria gostam mesmo é realizar um passeio tranquilo, curtindo a companhia um do outro.
Apesar do intuito simples, os passeios não seguem um roteiro tranquilo e normal. A Kombi customizada chama a atenção do trânsito de Campo Grande e um ou mais motoristas buzinam, tiram fotos e a elogiam. Adultos, jovens e crianças se rendem ao charme da “Mystery Machine”, a Máquina de Mistério.
Max relata duas situações emblemáticas que vivenciou desde que comprou a Kombi. “Eu vim do escritório para casa, passando pela Afonso Pena, dois marmanjos dentro do carro ficaram alucinados. Agora que estamos podendo rodar, fomos para Piraputanga. A melhor expressão é da criança olhando, ela não vê preço, ela só vê um brinquedo gigante”, diz.
Juntos há cinco anos, a ideia inicial do casal era comprar um Fusca. O carro mais famoso do Brasil é o favorito da Maria, que tem uma simpática coleção composta por pequenas versões do clássico carinho. Quando negociavam a compra do Fusca 76, eles acidentalmente esbarraram com a Kombi.
Mesmo não sendo super fãs do desenho, a aparência singular do veículo conquistou o coração do Max e da Maria. “Eu e minha esposa gostamos de coisas únicas, compramos ela pronta e acreditamos que iria fomentar o bem por ser tão surreal ao ponto de quem olha não sabe se ri ou sorri”, afirma Max.
Quando o esposo voltou para casa com os dois presentes, Maria comemorou. Ela comenta que há muito tempo buscavam um fusquinha e finalmente encontraram um ideal. “Na verdade, a paixão pelo Fusca veio de mim, eu tinha um verde folha 1969, que está com a minha filha. Max sempre procurou um Fusca para mim e nada me agradava, até ele achar esse preto. Ele chegou em casa, disse que havia comprado a Kombi e eu vibrei”, fala animada.
Ambos admitem que a paixão pela música e admiração que compartilham por itens distintos é algo que contribui para a relação. “Max e eu somos muito parecidos, o gosto pela música, comidas e tantas outras coisas”, inicia Maria.
O marido acrescenta que a rotina dos dois é sempre atípica e divertida. “Isso é o que nos mantém muito unidos. Tem uma expressão que adoto, que é: canário anda com canário, jabuti com jabuti. As coisas com nós juntos são geralmente fora de série, ela é muito iluminada”, finaliza.
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