Na Irlanda, maioria de casos do vírus não é em idosos, relata Gustavo
Ele precisou parar atividades do programa de intercâmbio após se mudar de Campo Grande para lá, devido às medidas de segurança
Pouco antes de completar dois meses na Irlanda, Gustavo Zampieri precisou interromper suas aulas do programa de intercâmbio por conta do coronavírus. Ao contrário do que ouvimos por aqui, no país da Europa que foi obrigado a fechar suas fronteiras, a faixa etária do maior número de contaminados não é do grupo de risco, e sim entre 45 e 54 anos, seguidos de 25 a 34 anos.
“No dia 12 de março fecharam as escolas e universidades, mas no fim de semana as pessoas continuavam saindo e andando na rua. Foi então que o governo decidiu fechar pub's e restaurantes, e isso causou pânico na população, porque os pub's são culturais aqui na Irlanda e existem mais de sete mil deles. No começo eu ia ao mercado e não encontrava itens como macarrão, arroz e carne, mas depois o governo fez um pronunciamento falando que não ia faltar estoque. Mesmo assim, muitos intercambistas, inclusive uma menina turca da minha sala e um rapaz coreano que morava comigo, preferiram voltar para seus países”.
No podcast de hoje, o intercambista Gustavo Zampieri conta como a pandemia de COVID-19 não foi levada a sério nos primeiros dias pela população da Irlanda, e como, agora, medidas de auxílio financeiro estão ajudando a recuperar a economia do país, tamanho o número de desempregados.