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Comportamento

Nem perrengue impediu a viagem de 7 irmãs na loucura da vida adulta

De treze irmãos, sete irmãs conseguiram se reunir para viajar, coisa que parecia impossível desde a infância

Suzana Serviam | 13/09/2021 07:35
Essas são as sete irmãs Mrozinski. (Foto: Arquivo Pessoal)
Essas são as sete irmãs Mrozinski. (Foto: Arquivo Pessoal)

Se reunir a família para um almoço de domingo pode ser difícil para algumas pessoas, imagina se for para viajar. De treze irmãos, sete irmãs conseguiram enfrentar o dinheiro curto, a falta de tempo e outros impedimentos para relembrar da época em que viajar com a família parecia ser mais simples de acontecer quando se tinha os pais.

Saudosa, Suzana Mrozinski, de 51 anos, recorda que seus pais faziam questão de reunir a "tropa" toda para desfrutar momentos de lazer. “A gente fazia viagens curtinhas, em estrada de chão mesmo. Os treze! Era numa tia mais próxima, às vezes, só para tomar banho de rio", conta.

Na simplicidade, o que prevalecia era a união e ajuda mútua. Valores que ficaram visíveis quando decidiram, após o falecimento da mãe, reunir todos novamente para um roteiro diferente.

Para entrevista, as irmãs que moram em outra cidade participaram da conversa por meio de chamada de vídeo. (Foto: Suzana Serviam)
Para entrevista, as irmãs que moram em outra cidade participaram da conversa por meio de chamada de vídeo. (Foto: Suzana Serviam)

A viagem deu certo porque todas toparam dividir as despesas, inclusive, a comida que muitas vezes era feita no local onde se hospedavam. “O problema era repartir o pouco que a gente tinha. Aí, batia nas panelas vazias, já anunciando que não tinha mais e a gente parava de comer”, comenta bem humorada, uma das mais velhas, Bernardete Mrozinski, de 55 anos.

Como toda família, as discussões não poderiam faltar, mas nada que afetasse a união das meninas. Na hora de escolher a foto ideal para ilustrar uma viagem, todas deram pitaco. Mas, quando o assunto era organizar o roteiro, elas concordavam que a função sempre coube melhor na mais nova. Eloisa brinca: “Quando ela ergue aquele dedinho dela, ó. É só obedecer que a coisa andava direitinho, mas tem que obedecer”.

Família Mrozinski curtindo o sol das praias do Nodeste. (Foto: Arquivo Pessoal)
Família Mrozinski curtindo o sol das praias do Nodeste. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em sua defesa, Suzana, a caçula, brinca que, na próxima, irá deixar todo o roteiro por conta das irmãs para verem como é trabalhoso, mas, em seguida, muda de ideia porque sabe que possivelmente não daria certo.

No fim das contas, o segredinho para reunir a família para uma viagem é simples, diz Suzana. “Larga tudo e vai, se pensar demais, você não deixa suas obrigações”. Agora, o sonho para a próxima viagem é garantir um roteiro com todos, sem que ninguém fique para trás.

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