Para casamento em hangar, noivos chegaram até em aviões diferentes
Amanda e Arthur atuam no ramo da aviação e decidiram celebrar a união em aeroporto
Nove anos após se conhecerem, Amanda Lourenço e Arthur Alves celebraram a união de um jeito bastante diferente do comum: no hangar da família. Vinculados ao ramo da aviação em Mato Grosso do Sul, os dois escolheram chegar de avião e se casar no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande.
Tendo visto Arthur pela primeira vez em 2015 na casa de um vizinho, Amanda brinca que a primeira impressão foi longe de ser boa. E até sair o primeiro beijo foram três meses de conversa e conquista.
Após namorarem, os dois noivaram durante uma viagem de última hora para o Morro de São Paulo em 2022. O que era para ser apenas a comemoração do aniversário de Amanda se tornou o cenário para o pedido chegar no meio do mar.
Até que, finalmente, em 2024 veio o momento do casamento acontecer. “Queríamos mostrar nossa identidade, Arthur está na terceira geração da aviação e eu também trabalho na área. Nada faria mais sentido para nós”.
Amanda detalha que toda a organização levou cerca de 20 meses. Logo após o pedido, os dois entraram em contato com o cerimonialista, Gil Saldanha, para definir como tudo seria. Além disso, convidaram Lilian e Vicente Barros para integrar o time da fotografia, Natasha Sainz para a decoração e Wellington Jacques como filmmaker.
Sobre os detalhes mais especiais da celebração, o casal conta que tudo se vinculou ao tema da aviação. “Além de ter sido no aeroporto, tivemos aeronave na decoração abraçando o bar da festa e o ambiente dos bem casados”.
E, para manter a tradição de cada um chegar separadamente, Amanda narra que os dois foram em aviões separados “para o noivo não ver a noiva pronta, assim como manda a tradição”, descrevem.
Além disso, a entrada da noiva e das alianças também foi cheia de significados. Amanda entrou com o irmão de 15 anos, enquanto as alianças foram entregues pelas cachorras do casal e pelo sobrinho de três anos.
“A celebração foi realizada pela Silvia Martinez, que é tia de consideração do noivo. Mas a entrada das alianças significou muito para nós, afinal foi feita pelas nossas cachorras e nosso sobrinho de três ano”, descreve a noiva.
Completando sobre o momento das alianças, Amanda explica que Arthur não tinha nenhum interesse em cachorros e crianças, “e hoje não sabe mais viver sem”.
Já em relação ao tema, Arthur explica que a história de sua família com os aviões começou quando seu avô saiu do Paraná e se mudou para Campo Grande. Na época, ele trabalhava na atual Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
“Inclusive, a família chegou a morar no aeroporto internacional por um período. Com o envolvimento na área e a fim de aumentar a renda da família, seu Belaus começou a lecionar aulas de aviação que, no fim, originou a Amapil (Academia Matogrossense de Pilotagem). Começaram com a escola e hoje trabalham com táxi aéreo e as UTIs aéreas”.
Enquanto isso, Amanda começou a trabalhar na área administrativa da academia e hoje permanece nos bastidores dos voos.
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