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Comportamento

Quer levar o cão para o parque? Aprenda as 10 regras e recomendações

Parque do Sóter se tornou o primeiro em Campo Grande a liberar o acesso a cachorros

Guilherme Henri | 02/02/2019 07:30
Natália Oshiro passeando com Windy no Parque do Sóter (Foto: Paulo Francis)
Natália Oshiro passeando com Windy no Parque do Sóter (Foto: Paulo Francis)

Desde ontem (1º), o Parque do Sóter liberou o acesso para o “melhor amigo do homem”. Com a medida, o parque se tornou o primeiro em Campo Grande a permitir que tutores passeiem com os bichinhos. Mas, para aproveitar essa chance há uma série de regras e recomendações, que vão desde recolher cocô com saquinho próprio, a colocar focinheira em cães de determinadas raças.

No total, são cinco regras, que precisam ser cumpridas à risca e cinco recomendações para manter um bom convívio. A lista foi colocada nas entradas e em placas na pista interna do parque.

Para quem já quer sair prevenido de casa com os bichinhos, o Lado B elencou as recomendações. Confira:

- Usar coleira e guia;

- Recolher as fezes do seu cão;

- A condução deve ser feita por pessoa maior de 18 anos e apenas um animal por vez;

- Cães das raças Pi Bull, Mastim Napolitano, Doberman, Rottweiler, Dogo Argentino, Fila Brasileiro, Bull Terrier, Akita, Chow Chow, Cane Corso ou mestiços destas, deverão circular no parque conduzido com guia curta, enforcador e aço e focinheira;

- E ser registrado no Centro de Controle de Zoonoses (RGA) e vacinado anualmente contra a Raiva.

Além das regras, o tutor também deve ficar atento a outras cinco recomendações que são:

- Evite passear com fêmeas no cio;

- Em caso de conflito , interfira imediatamente e afaste os cães;

- O tutor é responsável pelos danos causados pelo animal sob sua guarda;

- Não deixe seu cão sozinho no parque. Ele deve estar sempre acompanhado do tutor;

- Além da antirrábica é recomendável que os cães estejam com as vacinas de rotina em dia, vermífugos e com o controle de pulgas e carrapatos.

Atendendo as regras, Windy estava com coleira (Foto: Paulo Francis)
Atendendo as regras, Windy estava com coleira (Foto: Paulo Francis)

A fiscalização das regras elencadas ficará a cargo dos trabalhadores do parque, destaca o coordenador do lugar, Gabriel Alves. Segundo ele, no primeiro dia equipe do CCZ esteve no local para orientar quem trouxe os cachorros.

“Parcão” – Em até três meses, o diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal do Esporte), Rodrigo Terra, disse que os cães terão outra opção dentro do parque. O “Parcão” será uma estrutura construída na zona norte do parque – após as quadras – e contará com brinquedos para os cães se divertirem. O investimento é de R$ 600 mil, mas a construção ainda não começou.

Primeiro dia e fiscalização – No primeiro dia, a cat sitter, Natalia  Oshiro, levou sua cadela Windy para passear no parque. A tutora conta que mora no condomínio em frente ao parque e tinha o costume de caminhar com a cachorra no entorno.

“Como moro em condomínio o espaço é muito limitador para Windy. Agora, ela vai poder brincar em um espaço maior e com certeza vou aproveitar para passear mais com ela”, destaca.
Mesmo sem cachorros, quem estava no parque no primeiro dia de portões abertos para os bichinhos aprovou a ideia.

A operadora de caixa Juliana Saraiva diz que tem cachorros e achava injusto os tutores não poderem passear os cãeszinhos em parques. “Entendo que tem donos que não cuidam mesmo dos seus bichinhos, mas a maioria, como eu, cuidam sim e mereciam um espaço como esse para eles”, diz.

Regras e recomendações foram colocadas nas entradas do parque (Foto: Paulo Francis)
Regras e recomendações foram colocadas nas entradas do parque (Foto: Paulo Francis)
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