Sem esperar, Fagner aprendeu a ser pai adotando o próprio cunhado
Fisioterapeuta deu início no processo de adoção de Enzo após sua sogra falecer em 2020
Em 2020, depois de perder a sogra para covid-19, o fisioterapeuta Fagner Hiroshi Sato começou, sem nem se preparar, a aprender sobre ser pai. Ao lado da esposa, Thayná Coimbra Fanti, ele decidiu dar início ao processo de adoção do cunhado e desde então o trio vem aprendendo diariamente sobre amor.
“Hoje não há nada na nossa vida que seja sem ele. Tudo o que planejamos, desde as férias até passeios, tudo é com ele”. Desde que a história tomou novos rumos, Fagner conta que os desafios para se tornar o melhor para Enzo, que tem 5 anos, são diários, mas valem a pena.
Retornando ao início de tudo, o fisioterapeuta explica que conheceu Thayná no Hospital Unimed durante plantões e desde então não se separaram. “Nossa relação foi muito intensa desde quando nos conhecemos. A gente falava sobre filhos e sempre colocamos que nosso plano era adotar uma criança. Nesse caminho, Deus quis que fosse o Enzo”.
Os dois começaram a namorar em junho de 2020 e, em julho, a mãe de Thayná e Enzo foi internada com coronavírus. “Infelizmente ela faleceu e o Enzo começou a ficar mais com a gente. Então nós entramos com o pedido de guarda no início de setembro de 2020”, ele explica.
Desde então, o casal precisou mudar sua rotina diária e, aos poucos, Fagner foi se transformando em pai. Ele conta que não é fácil explicar esse papel, mas que tudo vai ocorrendo no dia a dia.
“Você tenta ser o melhor para aquela pessoa, é um desafio diário. Nós fomos atrás de escola, conseguimos que ele fosse incluído no plano de saúde e mudamos nossa rotina. Hoje nada mais é possível sem ele, não consigo imaginar”, diz Fagner.
Em férias com a esposa e Enzo, ele conta que o Dia dos Pais vai ser comemorado aproveitando a praia para criar ainda mais memórias. “Estamos aproveitando muito e, claro, tudo junto com ele”.
Sobre o amor e como o papel de pai é criado diariamente, o fisioterapeuta completa que a adoção pode chegar de várias formas, mas que no caso dele tem sido uma construção. "Fazemos nosso melhor, eu e minha esposa. Deixamos parte dos nossos serviços, nos adaptamos para conseguir executar os papéis de pai e mãe, para estarmos sempre com ele e continuamos aprendendo".
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