Brechós virtuais para crianças vendem de brinquedos a roupas ainda com etiqueta
Comprar roupa para criança é complicado. O crescimento é sinônimo de muita peça sem usar. As roupas se “perdem” rápido, então, algumas mães resolveram criar grupos no Facebook que funcionam como um brechó online.
Um deles é o “Brechó das Crianças”, criado há um ano e dois meses, por Andressa Fontana Fonseca, de 26 anos, que com a primeira filha, percebeu o quanto as roupas tinham pouco uso. “É a minha primeira filha e no começo não tinha muita noção, mas percebi nos primeiros meses o tanto de roupa que ela ia perdendo”, conta.
Assim que notou que as roupas ainda com etiqueta já não serviam na filha, hoje com um ano e meio, ela buscou na internet brechós, mas não encontrou nada em Campo Grande. Por isso, resolveu abrir o grupo fechado virtual.
O brechó é restrito no Facebook. Para participar, é preciso solicitar autorização. Hoje, a página conta com 7 mil usuários. E para organizar tanta gente, uma das regras básicas para a venda dos produtos criada por Andressa chega em forma de pergunta: “Você colocaria essa roupa no seu filho?” Foi o jeito que ela encontrou para que os colaboradores não anunciem peças em mau estado.
Além da 'rotatividade' de roupas que são novas, a ideia é principalmente uma forma de economizar na compra de enxovais e até brinquedos.
Um casaco masculino da 'Zara', por exemplo, está a venda por R$ 50,00, mas há peças a partir de R$ 10,00. Além de usados, muitas roupas ainda estão com a etiqueta.
Ana Paula Muniz, de 23 anos, é mãe de um menino de 2 anos, e também aderiu à compra no brechó. Segundo ela, a economia foi grande. "Eu ainda tenho a preocupação de comprar roupas maiores para ele não perder fácil, mas o preço é bem menor pela loja online; roupa de criança é carissima", reclama.
Em Campo Grande há duas páginas no Facebook, que também são especializadas em conteúdo infantil. Os brechós “Mamãe bebê” e “Kids”.