Campo Grande vai bem em concurso nacional de melhores vídeos de casamento
Com profissões bem diferentes, o engenheiro de computação Thiago Moser e a esposa (bióloga e veterinária) Mariana Miraul, se uniram ao amigo Roberto Junior, que é analista de sistemas, e entraram no mercado de casamentos. Agora, o que era hobbie rendeu prêmio.
Pela primeira vez, os campo-grandenses enviaram um trabalho a convite da associação “Inspiration Photographers”, que reúne fotógrafos e vídeomakers do Brasil, especialistas em registrar esse tipo de cerimônia. Conquistaram o segundo lugar. A equipe é a primeira sul-mato-grossense a participar do concurso, aberto somente para brasileiros que moram no País ou no exterior.
São vídeos com duração de 3 a 5 minutos e curtas de 10 a 20 minutos, que ganharam o nome de “wedding trailer”, o que nos Estados Unidos e cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, já são comuns.
Na última edição, os trabalhos foram julgados por um argentino, um brasileiro e um espanhol, todos profissionais de grande respaldo no mercado.
Para conseguir se destacar é preciso cumprir algumas regras. “O objetivo é traduzir a alegria da festa, resumir em minutos um casamento de seis horas, usando técnicas de enquadramento e de imagem”, detalha.
O prêmio do concurso é revertido em "status". Thiago explica que conforme o número de premiações, os profissonais sobem no conceito do site Inspiration Photographers. Então, quem acessar o endereço em busca dos melhores profissionais, logo encontrará a equipe de Campo Grande.
Os vídeos realmente valem divulgação. Hoje, não há mais aquelas sequências longas, com o registro de todos os convidados e com uma música clássica chata como trilha.
As edições intermináveis de casamentos foram reduzidas. As horas passaram a minutos, com os momentos mais significativos para os noivos, normalmente com uma música brasileira. A nova MPB, por exemplo, hoje é a principal escolha para emocionar nos vídeos.
No caso dos clientes de Thiago, tudo é filmado em Full HD. “Essa câmera é usada para transmitir a linguagem de cinema e foi usada em produções do filme Transformers e do seriado House”, explica.
Ele conta que a ideia é ser espontâneo e, por isso, as famosas poses são dispensadas. Para não criar uma cena forjada, a equipe não utiliza nem sequer iluminação. “Fazemos tudo natural, para não ficarem envergonhados e assim mostram como foi à festa, realmente”.
Clique aqui e assista a produção premiada.
