Casamento de campo-grandense na Bélgica tem festa cheia de lindos detalhes
Do “jeitinho brasileiro”, a campo-grandense Sarah Alves Peres, de 25 anos, escolheu se casar na Bélgica. Com direito a churrasco, a festa para celebrar a união com o belga Sander Marcy, ocorreu de maneira “colaborativa”, uma experiência bem diferente das festas cheias de glamour registradas por aqui e que vale como inspiração.
Sem garçons e Dj, a forma que a sul-mato-grossense encontrou para cortar gastos foi com a ajuda dos amigos, que criaram a lista de músicas e também serviram durante a festa. “No começo foi difícil colocar isso na cabeça deles, mas aceitaram e no fim todo mundo se divertiu”, conta.
Um casamento aos moldes da Bélgica, segundo ela, é pior que no Brasil. Por lá, não é comum casar durante o dia e as festas costumam ser sofisticadas. Em um país ainda com a cultura da realeza, não podia ser diferente, avalia.
Ela chegou à Bélgica em 2013 e logo começou a namorar com Sander. Um mês depois, já moravam juntos e resolveram marcaram o casamento para o dia do aniversário de um ano de namoro: 24 de maio.
Hoje eles vivem em uma cidade pequena, em que todo mundo costuma saber um da vida do outro. “Por isso, casamento tem que fazer grande e bonito pra mostrar pra todo mundo”, explica.
Mas com ela foi diferente. Com 4 mil euros, cerca de 12 mil reais, a brasileira conseguiu fazer a festa dos sonhos, gastando metade do que as noivas costumam investir por lá. Quando começou a cotar os preços, Sarah se assustou com os valores. Então, recorreu a internet, onde comprou, inclusive, o vestido, um modelo branco longo, tomara que caia, que ficou encantador com uma faixa simples na cabeça, na cor vermelha.
O detalhe nos cabelos combinou com a criatividade no corredor de passagem até o altar, feito por flores naturais em baldinhos de latão.
“Aqui tudo é muito caro, desde roupa a alimentação, e algumas coisas nós compramos em Amsterdam e em Londres, aqui não tem opção também. Como eu quis fazer diferente, tive que procurar tudo fora daqui, até as mesas de madeira foram super complicadas pra encontrar, porque não era comum esse tipo de casamento”.
A comemoração depois do casamento civil foi a base de batata frita e cerveja, apenas para a família e os amigos mais próximos.
A cerimônia religiosa ocorreu em uma capela e a recepção foi na casa dos pais do noivo, por isso a decoração tinha de ser simples, para combinar com o ambiente, que parece uma chácara, além de ser mais ao estilo do casal, discreto.
A festa aconteceu no gramado, embaixo das árvores. Outro detalhe estava nas mesas. Todos os convidados sentaram juntos, sem formalidade. O traje foi 'casual', ou seja, nada de longos ou ternos.
Desta vez, só a mãe viajou para acompanhar a cerimônia. A ideia agora, é de firmar a união no Brasil, também a base do churrasco.
No começo deste ano, Sander veio ao Brasil pela primeira vez e se apaixonou pelo churrasco, por isso foi o prato principal.