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Consumo

Procura-se casal de noivos corajosos para ensaio trash em pista de motocross

Paula Maciulevicius | 01/12/2014 06:23
Ensaio foge das cenas românticas. (Foto: Reprodução/Vídeo Santo Antônio Casamenteiro)
Ensaio foge das cenas românticas. (Foto: Reprodução/Vídeo Santo Antônio Casamenteiro)

O ensaio é descolado, sai do conforto e da pomposidade que é a cerimônia. Não tem muito do romantismo do "Save the date" e nem das sessões de fotos logo depois do "sim", mas é empolgante para quem topa sujar, rasgar e até queimar o vestido de noiva.

Em Campo Grande, tem profissionais dos filmes de casamentos querendo um casal corajoso para o ensaio "Trash the dress". O modelo que nasceu nos Estados, com a missão de acabar, no sentido literal, com a velha tradição de passar os vestidos de casamento pelas mulheres da família, aqui no Brasil, tem a prática bem mais comedida.

As cenas aplicadas ao ensaio geralmente são com os noivos na praia, andando ou no máximo sujando a barra do vestido. Para juntar portfólio e até incentivar o ensaio deste tipo que o filmmaker Matheus Ragalzzi, procura: um casal que queira fazer um trash the dress numa pista de motocross atrás do autódromo, aqui na Capital.

Ensaio serve para os noivos se soltarem mais e se divertir. (Foto: Reprodução/Vídeo Santo Antônio Casamenteiro)
Ensaio serve para os noivos se soltarem mais e se divertir. (Foto: Reprodução/Vídeo Santo Antônio Casamenteiro)

"É um ensaio onde os noivos podem se soltar mais e se empolgar mais com o ambiente. Por que procuramos um local tão diferente? Por ser um local avesso ao do dia do casamento, onde temos morro, lama, água, uma draga abandonada. E a ideia no fim é que os noivos possam se divertir, ter um momento de descontração", explica Matheus.

Matheus abriu há um ano, como filmmaker, a empresa "Santo Antônio Filmes Casamenteiros". A definição é diferente dos video makers, que trabalham com uma linguagem mais de televisão. Ao contrário do que Ragalzzi tenta imprimir nos trabalhos que segue uma linha de cinema.

"A gente trabalha enquadramentos da fotografia, planos e também controlando o que a pessoa vai ser, segurando a atenção. É uma linguagem diferente do vídeo", exemplifica.

Na área ele já acumula mais de 10 anos de experiência. Na prática, se percebe um filme que catravés do controle de foco mais preciso e com mais profundidade, se direciona a atenção dos espectadores. "Dessa forma colocamos mais emoção ao contar a história de um casal", completa o filmmaker.

O casal que se enquadrar para detonar o vestido de noiva na água, na lama, na areia precisa escrever direto para o filmmaker, contando a própria história de casal. Os critérios de avaliação de cada texto vão caber ao filmmaker Matheus. "A história mais divertida ou inusitada, ganha", explica. O e-mail para enviar o seu relato é o: contato@filmescasamenteiros.com.br.

Até haver interessados, Matheus apresenta filmes do seu trabalho em ensaios e também dos próprios casamentos:

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