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Consumo

Veja 5 lugares onde ainda dá para beber ao ar livre sem aglomeração

Clientes insistem, mas há bares que resistem para manter capacidade reduzida e dar paz a quem deseja beber

Bárbara Cavalcanti | 03/09/2021 06:35
Jidô é um local em meio à natureza, repleto de árvores. (Foto: Arquivo/Marina Gonçalves)
Jidô é um local em meio à natureza, repleto de árvores. (Foto: Arquivo/Marina Gonçalves)

Mesmo com as flexibilizações graças ao avanço da vacinação, é possível voltar a sair de casa, porém, mesmo assim, ainda é importante manter os cuidados necessários no rolê. No entanto, o que não falta é bar abarrotado por aí, o que vira dor de cabeça para alguns, que ainda se sentem inseguros de tomar uma gelada em ambiente lotado.

Já para dos donos de bares e restaurante que são mais "certinhos" com as normas de biossegurança, lidar com os ansiosos pela aglomeração, às vezes, ainda é um desafio.

A empresária Ana Luiza Menegazzo, proprietária do Don Menegazzo, no Altos da Avenida Afonso Pena, não vê problema em manter as normas de biossegurança por mais um tempo. Ela relata que a principal reclamação é o uso obrigatório de máscaras.

“Algumas vezes aos fins de semana, deixamos de atender várias pessoas, mas há quem acaba entendendo e retornando. Algumas poucas insistem em fazer mesa com mais de 6 pessoas, o que não autorizamos, porque achamos que não custa manter as normas de biossegurança por mais um tempo. Pedimos para as pessoas usarem máscara para transitar pelo bar, algumas pessoas reclamam muito por isso”, comenta.

O bar fica na Rua Abdul Kadri, 52, no Bairro Chácara Cachoeira, e a lotação máxima é de 25 pessoas no espaço amplo e em maior parte ao ar livre. Na sexta e sábado, há música ao vivo, com Jacqueline Costa, na sexta e Maicon Oliveiras, no sábado, a partir das 17h. O lugar ainda tem vista privilegiada para o Parque das Nações Indígenas e quem chega cedo, ainda curte pôr do sol de graça.

Juliano Pelegrini Dambros, dono da Éden Beer e mais conhecido como Xuxa, relata que desde o início prezou pelo distanciamento social e os horários, e foi assim que percebeu que tinha uma clientela responsável e fiel. Ele comenta que manter as normas de biossegurança à risca, é necessário para manter o local aberto e um funcionamento com tranquilidade.

“Foi complicado pra gente, perdemos bastante tempo fechado. Fechamos antes do decreto e abrimos só depois que tivemos uma margem de segurança, tomou muito cuidado. Mas foi muito gratificante ver clientes que confiam bastante, ter esses clientes que olham esse lado da segurança, um público que acredita na responsabilidade. Tem muitos clientes que até hoje e chegam pra gente falando que é único bar que eles ainda estão saindo de casa”, comenta.

A menor quantidade acabou afetando o lucro, mas para Xuxa, a redução do fluxo imposta pela pandemia só reforçou o conceito intimista que o pub sempre prezou.

“Desde sempre, a gente queria um bar mais intimista e nessa pandemia, isso ficou um pouco mais evidente. Foi uma via de duas mãos, nós passamos pela pandemia por ter um público menor e de ter um público que acredita nisso, de não prezar pela grana e sim pela segurança e saúde, nossos clientes ficaram mais fiéis, foi antagônico e legal, porque percebemos que tem um público que busca mais isso do tranquilo”, expressa.

O Éden Beer fica na Avenida Mato Grosso, 65, no Centro, em uma casa histórica com decoração que inspira clientes que adoram o "faça você mesmo" e uma variedade de chopes artesanais para todos os bolsos. O local também abre a partir das 17h.

O Chalé Burguer, localizado na Rua Chaadi Scaff, 29, no Itanhagá Park, também é uma opção com amplo espaço ao ar livre. O local é point no bairro com a fiel tradição do lanche de fim de tarde. Entre as opções, há o clássico X-salada, que com batata frita e suco de laranja, é o combo mais popular da lanchonete. Outro lanche diferentão é o “x-chalé”, onde o pão baguete é recheado com carne de filé bovino, alho frito e rúcula verde. O horário de funcionamento é a partir das 18h e no sábado, a partir das 11h.

A Costchêlaria, na Rua Espírito Santo, 726, no Jardim dos Estados, tem um jardim caprichado e aconchegante para quem quiser comer carnes grelhadas especializadas. Abre sempre de terça à domingo para almoço e de terça à sábado também para jantar. E dá pra curtir ao livre, com mesinhas em jardim arborizado e luzes que dão bastante aconchego.

Na Costchêlaria, há opção de aproveitar almoço em espaço aberto ao ar livre. (Foto: Arquivo/Beto Nascimento)
Na Costchêlaria, há opção de aproveitar almoço em espaço aberto ao ar livre. (Foto: Arquivo/Beto Nascimento)

O Aguena Bar é um dos bares das antigas. Lá, vale a pena experimentar o famoso quibe recheado com provolone e também o pastel de provolone. O Aguena funciona na rua Aquidauana, 73, de segunda a sábado, a partir das 19 horas. O lugar geralmente costuma lotar com os mais jovens, mas na pandemia, a dona e o marido tem sido rigorosos e cobrando da galera o distanciamento devido, por isso, é um bom lugar para curtir também.

Tem também o Jidô, que fica na Rua Cassilândia, 28, no Bairro Monte Carlo, que impressiona pela arborização. Lá, é possível comer um espetinho em meio à chácara com uma área de 7.500 metros quadrados adquirida por Jido Ibrahim Melke, em 1937 e que ainda hoje, mesmo dividida entre os familiares, preserva a natureza, que faz muita gente se sentir “fora de Campo Grande” por alguns minutos. O horário de funcionamento é de segunda à sábado, a partir das 18h.

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