Bloco ‘As Depravadas’ comemora 30 anos de folia com muito Carnaval
Homenageado, Roberto Higa foi um dos fundadores do bloco composto por profissionais da comunicação
Com muita coisa para celebrar, o bloco “As Depravadas”, fundado por profissionais da comunicação, finalmente retornou para a Rua Barão do Rio Branco com muito Carnaval. Ao todo, são 30 anos de existência e, após a pandemia, o homenageado da vez foi o fotógrafo Roberto Higa.
Começando logo cedo neste sábado (11), em frente ao Bar do Zé, o esquenta veio como mais uma alegria após dois anos sem Carnaval de rua. “A gente viu o quanto essa felicidade do Carnaval faz falta na vida das pessoas. Então, esse retorno tem sido muito bacana até para falarmos sobre a importância dessa cultura para o brasileiro”, diz a jornalista e uma das organizadoras do bloco, Eliane Nobre.
E, além de comemorar o retorno da festa, ela comenta sobre a importância de celebrar as três décadas de existência em conjunto à homenagem para Higa. “Ele foi um dos fundadores do bloco, então resolvemos fazer uma justa homenagem. São 30 anos existindo e ele esteve presente em todas as edições, então foi uma boa escolha”.
Mais do que estar emocionado pela homenagem, Higa narra que ver a “meia-dúzia” de participantes do bloco ter se multiplicado é uma das melhores partes do Carnaval. “Nós começamos com poucos colegas e as pessoas foram abraçando a ideia, é bom demais”.
Já sobre o objetivo do grupo continuar existindo ainda hoje, ele detalha que o Carnaval precisa ter uma pausa para quem trabalha com comunicação. “Na nossa profissão, a gente quase nunca consegue parar e o bloco vem para isso. É o momento dessa pauta, da gente se divertir também”, diz.
Outra celebração no bloco é dos 40 anos de SindJor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul). Conforme o presidente Walter Gonçalves, a folia não poderia ficar de fora deste ano.
“Nós vamos iniciar uma longa programação com vários eventos e atividades, mas estar aqui no Carnaval, no bloco dos jornalistas, é parte disso. Os 40 anos não podem ficar sem comemoração”.
Jornalista, Rafael Domingos não perdeu tempo e investiu na caracterização, explicando que o importante mesmo é se “vestir com sua felicidade, com sua alegria”.
“A verdade é que quem gosta de carnaval sente muita falta, mas ficamos felizes por termos nos resguardado para ficarmos bem e podermos aproveitar o Carnaval. É algo que nos emociona muito e ver tantas famílias brincando. Além de querer levar informação, a gente quer fazer com que todos possam se divertir, as crianças possam brincar”, explica Rafael.
Claro que sem ser “privado” à imprensa, o grupo acolhe quem quiser chegar e fazer parte da festa. Professora universitária, Eugênia Portela conseguiu trabalhar e ainda aproveitar o esquenta no início desse sábado.
“Campo Grande está bem de programação neste ano e não quero perder nada. Essa é minha primeira vez no bloco e adorei. De noite vamos em outro bloco e seguimos assim até o final”, diz Eugênia.
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