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Diversão

Bloco 'Sujo da Rockers' mostra que Carnaval também é feito de reggae

Rockers Sound System organizou evento que reuniu famílias, amigos, expositores e muita arte

Jéssica Fernandes | 30/01/2023 08:10
Diego Manciba (à direita) abriu o bloco com sessão nostálgica de discos. (Foto: Jéssica Fernandes)
Diego Manciba (à direita) abriu o bloco com sessão nostálgica de discos. (Foto: Jéssica Fernandes)

Os eventos que dão boas-vindas ao Carnaval 2023 começaram em Campo Grande e a galera do reggae não ficou pra trás quando o assunto é entrar na folia. Ontem (30), o Rockers Sound System tomou conta da Plataforma Cultural com música boa e uma feira de expositores.

A galera se jogou no reggae e curtiu o ‘Bloco Sujo do Rockers’ num evento que reuniu família, amigos e crianças de diferentes idades. O presidente da Associação Reggae MS, Diego Manciba, de 40 anos, comenta sobre a história do bloco que começou em 2011.

“Começou em formato tradicional com marchinha, arakatu, frevo, música nacional em geral, samba reggae, era uma mistura. Em 2018 teve um ‘boom’ dos blocos e a gente decidiu trabalhar com o reggae, todos os blocos estavam fazendo marchinha e eu falei: ‘Então agora vamos fazer um reggae", conta.

Evento foi realizado na Plataforma Cultural na tarde de domingo (29).   (Foto: Jéssica Fernandes)
Evento foi realizado na Plataforma Cultural na tarde de domingo (29). (Foto: Jéssica Fernandes)

O produtor cultural destaca que o intuito do bloco é o mesmo de qualquer outro da cidade. “O conceito é o mesmo: a gente se encontrar, ouvir música, socializar, se divertir e agora tem a oportunidade de trazer as crianças para curtir o rolê com a gente”, afirma.

Os discos de vinil deram o tom inicial pro esquenta que atraiu artistas, expositores e empreendedores locais. Mirna Torres, de 59 anos, levou saltenhas e roupas do brechó para vender.

Há 2 anos, ela participa de eventos culturais e recentemente foi convidada por uma amiga para vender os produtos nos eventos da Associação do Reggae MS. Ela brinca que nunca teve envolvimento com a cena, mas que está gostando de participar. “Eu falei pro meu marido: ‘Nunca dancei reggae, mas tô aprendendo”, ri.

 (Foto: Jéssica Fernandes)
(Foto: Jéssica Fernandes)

Pedro Henrique, de 12 anos, estava animado com o ‘Bloco Sujo do Rockers’. Morador de Bonito, ele veio visitar o pai em Campo Grande que aproveitou para levar o menino à festa. “Gosto muito, acho muito gostosa a vibe que passa. Gosto desde sempre, porque meu pai escuta reggae e eu sempre gostei”, afirma.

O pai dele, Henrique Lobo, de 30 anos, destaca que um dos prazeres que o bloco possibilita é a reunião da família que compartilha dos mesmos gostos musicais. “A gente pode estar em família, tô sempre com minha esposa, mãe, meu filho quando ele tá aqui passeando. A gente gosta de música, reggae, essa vibe, acho que o mais legal é isso mesmo”, destaca.

Outra pessoa que tem envolvimento há anos com a cena do reggae é Laiza dos Santos, que em 2011 frequentava o antigo bar da Rockers. Hoje, ela leva o filho, de 6 anos, para prestigiar alguns dos eventos.

Livros eram um dos produtos vendidos por expositores. (Foto: Jéssica Fernandes)
Livros eram um dos produtos vendidos por expositores. (Foto: Jéssica Fernandes)

“Eu acho importante o reggae que é uma vertente que traz paz, amor, respeito e é um rolê que você pode trazer criança. Isso é muito bacana pra quem tem filho”, comenta.

Idealizador do projeto Rafiusk Livraria Sebo Itinerante, Rafael Chaves, de 34 anos, pontua como o reggae soma com a cena cultural da cidade e proporciona um espaço para empreendedorismo.

“É o único evento de reggae da Capital, então diversifica as culturas, procura colocar novas ideias não só o reggae, mas o rap. É uma oportunidade também pros expositores trazer produtos para vender e assim um ajuda o outro divulgando”, diz.

Em fevereiro, o Bloco Sujo do Rockers se soma aos demais de Campo Grande para agitar o público na região da esplanada. Quem quiser acompanhar mais detalhes, o perfil no Instagram é @rockerssound

Artesanato produzido por um dos expositores que levou colares e anéis. (Foto: Jéssica Fernandes)
Artesanato produzido por um dos expositores que levou colares e anéis. (Foto: Jéssica Fernandes)

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