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Diversão

Com traje de festa e máscaras, baile quer resgatar encontros sofisticados

Apaixonada por dança, Tania, organizadora do evento, quer reunir amigos para dançar e se divertir como no passado

Thailla Torres | 15/09/2019 08:01
Companhia formada por Tania. (Foto: Thailla Torres)
Companhia formada por Tania. (Foto: Thailla Torres)

Tango e bolero são ritmos que dominam o salão para encantar os convidados, mas pelo figurino, a noite revela que a sofisticação é a protagonista do evento, realizado na noite de ontem, em um buffet de Campo Grande, com direito a traje vermelho e máscaras.

“Uma noite em Veneza” é uma iniciativa da produtora de eventos Tania Yamanaka, que já foi pauta no Lado B com seu baile “Velho Oeste” e agora quer conquistar o campo-grandense oferecendo noites de gala. O traje está descrito no convite, por isso, ninguém ousa a ir simples. Boa parte dos convidados afirma que pensou criteriosamente no figurino para fazer bonito.

A iniciativa vaio somar na diversão da cidade. “Você não encontra mais bailes com essa característica e com todos os esses detalhes. Eu gosto de surpreender e o povo daqui sente muita falta, por isso, tantos ingressos são vendidos”, diz Tania.

Amigas se produziram para o evento. (Foto: Thailla Torres)
Amigas se produziram para o evento. (Foto: Thailla Torres)

A entrada que custou R$ 70,00 incluía um jantar especial, água a refrigerante. A noite começou com música e apresentações de dança coreografadas. Tania, além de produzir os eventos, tem também uma companhia. “Não somos profissionais, mas criamos nossa própria companhia para dançar à vontade”.

O baile não tem nada de competição, mas leva autoestima de homens e mulheres às alturas. Segundo os convidados, os bailes e a dança são uma terapia indispensável. “É uma delícia sair de casa, se arrumar e movimentar o corpo até cansar. Os bailes da Tania são surpreendentes porque causa essa sensação de conforto na gente”, conta a funcionária pública Rose Delgado, de 53 anos, que há 8 anos faz parte dos bailes da cidade.

Apaixonada pela dança, a pedagoga Ana Paula Vale, de 52 anos, escolheu um modelito preto elegante e uma máscara trabalhada para chegar poderosa à festa. Não deu outra, ao lado das amigas, sentiu o quanto festas nesse estilo fazem falta. “Eu acho que a cidade precisa mais disso. E eu não falo só pelas pessoas mais maduras, acho que serve também para os jovens, mas a dança de salão é transformadora pra gente que sempre amou dançar e sente que não tem espaço”.

Professores de dança. (Foto: Thailla Torres)
Professores de dança. (Foto: Thailla Torres)

A designer de moda Ana Maria Alonso, de 48 anos, depois de décadas só observando os amigos dançarem, há um mês, resolveu encarar a dança. “E foi a melhor escolha que eu fiz. É desafiador, exige bastante dedicação, mas faço isso com muito prazer”, descreve.

O professor e corógrafo Kleyton Willyans, há seis anos dá aula de dança na cidade e diz que sente satisfeito ao ver as transformações no grupo. “Dança é saúde e bem-estar, eu entrei na dança por esse motivo e com objetivo de proporcionar isso a essas pessoas. É uma alegria gigantesca”.

Quem quiser acompanhar a programação de danças e bailes feitas por Tania, basta segui-la no Facebook.

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