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Diversão

Do imaginário ao real, teatro Maracangalha reúne artistas e moradores em arraial

Paula Maciulevicius | 22/06/2014 08:17
Na segunda edição, a festa trazia como animação a banda do bairro “Pingo de Ouro”. (Fotos: Marcos Ermínio)
Na segunda edição, a festa trazia como animação a banda do bairro “Pingo de Ouro”. (Fotos: Marcos Ermínio)

A festa chamava atenção até dos motoristas que paravam no sinal vermelho. Pela a animação dos ‘caipiras’ ou a música sertaneja de raiz, o bar “Vai ou Racha” no bairro São Francisco virou palco do Arraial de São João de Maracá, do teatro Imaginário Maracangalha neste sábado.

Na segunda edição, a festa trazia como animação a banda do bairro “Pingo de Ouro”. Na programação ainda estava incluso cortejo e quadrilha. Na prática, os passos de quem se diverte são os mesmos de quem acompanha tudo como um estudo.

A ideia em si é integrar a comunidade, moradores do bairro e artistas na região do São Francisco, onde o teatro atua. “É uma conversa bem legal, de observar os valores que a comunidade tem, a dramaturgia que a festa de São João tem”, explica o diretor do teatro, Fernando Cruz.

Diretor do Maracangalha, Fernando Cruz, vê a festa como integração entre a comunidade.
Diretor do Maracangalha, Fernando Cruz, vê a festa como integração entre a comunidade.

Personagem do folclore, São João é pontos centrais do espetáculo do Maracangalha que está circulando nas apresentações. A festa, além de tudo é democrática, avalia Cruz. “Integra todos, independente da condição social e mostra grande força da cultura popular”.

O público era o mais variado possível. Gente de fora e de longe, como a psicóloga Tatiana Deconto, de São Gabriel do Oeste. “Estava por aqui e resolvi dar uma passadinha, porque conheço a proposta do grupo”, conta.

Da região do bairro Tijuca, as irmãs Maria Ângela da Silva, de 55 anos e Maria Aparecida Lopes da Silva, de 50, sempre acompanham os eventos do Maracangalha e não podiam faltar neste. “Tem os comes e bebes, quentão e os bolos característicos de festa junina”, explica o motivo da ida, a professora Maria Ângela.

Movimentação atraía olhares até de quem passava pela rua de carro ou a pé.
Movimentação atraía olhares até de quem passava pela rua de carro ou a pé.
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