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Diversão

Do takoyaki ao sanduba argentino, feira dá vontade de comer de tudo

Feira Borogodó estreou ontem e deixou campo-grandense animado com mais uma opção no fim de semana

Por Thailla Torres | 03/06/2024 09:24
Takoyaki foi um dos pratos que o público adorou saborear na feira.
Takoyaki foi um dos pratos que o público adorou saborear na feira.

As feiras parecem ter virado parte integrante da vida do campo-grandense, oferecendo uma variedade de produtos locais e entretenimento, especialmente aos fins de semana. E o último domingo (02) não foi diferente: começou e terminou na Feira Borogodó, que estreou ocupando outra praça da cidade e com potencial para ser mais um rolê no primeiro domingo do mês.

A praça, bem arborizada, foi providencial para o domingo em que o frio deu trégua. Mais de 250 expositores encontraram seu cantinho especial na praça e expuseram seus produtos.

Feira Borogodó estreo neste domingo. (Juliano Almeida)
Feira Borogodó estreo neste domingo. (Juliano Almeida)

Como sempre, o ponto alto foi a diversidade de comidinhas, com pratos veganos, sanduíche argentino e comida de rua típica do Japão, como o takoyaki (difícil de encontrar por aqui). Este é um popular bolinho redondo japonês que mais se parece com uma panqueca temperada. Eles são servidos em porções recheadas com polvo, mas muita gente de Campo Grande pena para encontrar a receita. Dessa vez, uma das barraquinhas, do Nami Asian Food, decidiu se preparar e fazer a felicidade na feira.

Típico na Argentina e Uruguai, o choripán é outro sucesso que faz a galera enfrentar fila na feira, assim como o crepe francês, a coxinha vegana, o espetinho no pão e a típica saltenha. Além disso, havia uma variedade de guloseimas e doces caseiros.

Teatro Imaginário Maracangalha se apresentou com cortejo. (Foto: Juliano Almeida)
Teatro Imaginário Maracangalha se apresentou com cortejo. (Foto: Juliano Almeida)

A verdade é que dá vontade de comer o dia todo e de tudo, mas haja grana e espaço no estômago. A dica que fica é para que os feirantes façam opções de porções menores para que a gente possa saborear tudo.

Quem fez muita gente se deliciar provando receita foi a empresária Jéssica Arruda, que atua com turismo em Rio Verde e trouxe para a feira o molho pesto preparado na propriedade Paraíso das Cachoeiras. Após horas mostrando a receita e falando com o público, o saldo foi positivo.

“A gente tinha a expectativa de ser um bom público para falar do Paraíso de forma mais próxima e levar o molho pesto como forma materializada do lugar, e foi sucesso de vendas, de contatos, um público que recebeu de braços muito abertos a proposta da feira. Adoramos”, diz Jéssica.

Para Letícia Caroline, que aproveitou a feira para vender livros, o primeiro dia foi um sucesso. “Foi bem legal, o repertório está bacana e condizente com a proposta da feira. A gente gostou bastante até mesmo para divulgar nosso trabalho. Espero que a feira seja um sucesso”.

O espetinho do Jânio acabou antes do término da feira, de tão saboroso. (Foto: Juliano Almeida)
O espetinho do Jânio acabou antes do término da feira, de tão saboroso. (Foto: Juliano Almeida)

O dia também foi de acolhimento para Maria Carolina Gomes Silva e José Luiz, que produzem roupas de religiões de matrizes africanas, como candomblé e umbanda. Pela primeira vez, eles levaram saias, turbantes, camisetas e outros acessórios comumente usados na religião para uma feira aberta, e a resposta surpreendeu o casal. “Muita gente curiosa passou por aqui e buscou saber mais sobre as vestimentas, com muito respeito e curiosidade. É muito legal ver o interesse das pessoas, mas ao mesmo tempo o acolhimento com o nosso trabalho, sem qualquer intolerância”.

Para os responsáveis pela feira, Felipe Monteiro e Jenny Benitez, os bastidores foram intensos, mas tudo valeu a pena. “Para a gente era muito uma questão de fazer o melhor possível e de resolver as diversas situações que apareciam, ainda mais sem o apoio do poder público com estruturas e afins. Tivemos, todavia, o incentivo das demais secretarias da cultura e urbanísticas. A correria para que tudo ocorresse como planejado foi uma loucura, mas mesmo antes do dia do evento muitos expositores depositavam muita expectativa boa na gente, falando que essa possivelmente seria a melhor feira cultural e de economia criativa da cidade, o que nos motiva. Tivemos dezenas e dezenas de feedbacks positivos. Esperamos continuar com essa proposta e que a Feira Borogodó tenha vida longa.”

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