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Diversão

Fundac retoma Noite da Seresta e primeiro show de 2014 será em maio

Elverson Cardozo | 26/04/2014 07:48

Em junho do ano passado, o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Seresta, Silvio Lobo Filho, fez um desabafo no Facebook. Reclamou da “morte” do projeto musical (Noite da Seresta) que, segundo ele, foi barrado pelo então prefeito Alcides Bernal (PP). Ontem (23), ele voltou a usar a rede, mas, desta vez, para dar uma notícia boa.

“Acabo de ter uma audiência com a presidente da Fundac [Fundação Municipal de Cultura], Juliana Zorzo, que confirmou o retorno da Noite da Seresta na Praça do Radio, no dia 9 de maio”, escreveu.

Ao Lado B, Juliana Zorzo disse que a reativação já estava prevista. “Quando ele veio falar comigo estava com o processo pronto e já havia batido o martelo”, afirmou.

O evento, em homenagem ao Dia das Mães, será realizado no mesmo local, na Praça do Rádio Clube. Começa às 19h30, com a participação de seresteiros regionais ainda não definidos. Às 21h, Jerry deve subir ao palco. A previsão é o show termine, como sempre, às 23h.

À frente da Fundac, Juliana Zorzo tem se mostrado aberta ao diálogo. (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
À frente da Fundac, Juliana Zorzo tem se mostrado aberta ao diálogo. (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

Juliana Zorzo ficou de estudar, disse Silvio Lobo, o retorno da Seresta itinerante nos bairros. Ao que tudo indica, a ação deve ser retomada já no próximo mês.

Conquista - A volta da Noite da Seresta, em Campo Grande, foi uma grande conquista. “Tivemos 13 edições. Já tinha se tornando um evento tradicional da cidade que estava, inclusive, no calendário nacional, junto com outras cidades”, relembrou Silvio Lobo.

A presidente da Fundac, na avaliação dele, tem se mostrado aberta ao diálogo. “É uma pessoa que tem facilidade de ouvir e descentralizar as ações”, elogiou.

Reivindicações – Aproveitando o bom momento, Lobo fez uma série de reivindicações à Juliana Zorzo. Pediu, de início, que a parceria com a entidade continue, que o prestígio aos seresteiros regionais seja constante e que a Fundação amplie o projeto.

Entre as reivindicações, está a solicitação de uma edição anual com uma “caracterização mais regional”, de preferência com ídolos do Estado, a retransmissão dos shows pela TV e internet, e um “museu da imagem e do som da seresta”, além da produção de CD e álbum duplo com os seresteiros participantes.

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