Isolados, 32 amigos passaram 6 dias em cruzeiro pantaneiro
Grupo começou a planejar viagem há 15 meses e já estão se programando para a próxima edição
Com a companhia de tuiuiús, sem internet e muita paz, 32 amigos fizeram a viagem dos sonhos para quem gosta de pescaria. Isolados em uma chalana por seis dias, o grupo se programou por 15 meses e se surpreendeu com a experiência no cruzeiro pantaneiro.
Saindo de Corumbá, o grupo embarcou no dia 5 deste mês e, depois de muita aproveitar, retornou para terra firme no dia 10. Impressionada com a beleza do Pantanal até agora, a projetista Duanny Karoline conta que ela e o namorado, Carlos Vinícius, pensaram na aventura como uma viagem especial para casais.
Agricultor, Carlos explica que já havia feito a pescaria em chalana com outros homens, mas que quando pensou na experiência de casais, a ideia ficou ainda mais divertida. Tendo sido sua primeira viagem em chalana e também com a pescaria em duplas, Duanny conta que o passeio deu mais do que certo.
“A gente conseguiu se desligar do mundo, você vivencia aquela experiência totalmente. As pessoas ficaram mais conectadas com seus parceiros, voltamos mais leves e energizados”, conta Duanny.
Detalhando sobre a ideia, a projetista relata que ela e o namorado são parceiros de pesca esportiva. Por isso, imaginaram que convidar outros casais para experimentar a viagem juntos seria algo diferente.
Ela conta que desde o início a ideia era de que a pescaria levasse bastante gente, por isso a escolha de uma chalana grande foi óbvia. “Nós assumimos, pegamos a chalana e começamos a ver se a galera animava. Começamos chamando amigos mais próximos e, no final das contas, faltou vaga”.
A partir dos amigos mais próximos, outros casais foram convidados e, quando Duanny e Carlos perceberam, novas amizades estavam sendo feitas. “A gente até ficou meio receoso pensando se iria dar certo, mas foi realmente muito legal e o grupo se manteve. Já estamos até pensando na próxima edição”.
Apenas paz
Duanny conta que o principal objetivo da viagem era a pescaria, mas que no caminho o grupo foi encontrando novos pontos positivos. “Nós saímos de Corumbá e subimos até a região de Cáceres, no Mato Grosso. Fizemos as pescarias e na região do Paraguai Mirim ficamos surpresos. A água é cristalina, vimos arrais passando, os peixes nadando, lindo mesmo”.
Integrando o grupo, Silvia Paredes, de 41 anos, foi uma das pescadoras que embarcaram pela primeira vez em uma chalana. Entusiasmada para quando a próxima viagem surgir, ela detalha que foi com objetivo de encontrar peixes que ainda não tinha visto e ganhou muitas histórias.
Apesar de ter se sentido impressionada com a viagem, ela conta que também ficou receosa quando ficou sabendo sobre a quantidade de pessoas na chalana. “Fiquei com pé atrás porque não conhecia quase ninguém e é uma viagem longa, mas foi realmente um presente. Superou nossas expectativas e a galera foi super divertida”.
Sobre a experiência com a chalana, a comerciante detalha que imaginava algo mais desconfortável, mas que se sentiu como em terra firme. “É totalmente confortável, alguns amigos até ficaram em dúvida para ir por esse medo. Mas você não sente nem o barco balançar, é como se estivesse em um hotel mesmo”.
Com os retornos positivos e já com saudades da experiência de ficar tanto tempo em contato com os rios, os casais contam que as pescarias de 2023 e 2024 já estão sendo programadas. E, novamente à frente do projeto, Duanny completa que a lista deve gerar espera mais uma vez.
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