Para falar do amor pelo Rio Grande do Sul, tertúlia terá 4h de show neste sábado
Serão 4 horas de shows para fazer a gauchada chorar com saudades da terra natal. Neste sábado, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, uma tertúlia vai reunir artistas gaúchos e sul-mato-grossenses, interpretes da música nativista do Rio Grande do Sul.
No palco, a partir das 19h30, eles vão cantar o amor pelas tradições e pelo campo, em ritmo mais lento e intimista, ao contrário dos bailões dos CTGs. Já é a sexta edição do projeto, que começou com o fim de outra proposta semelhante realizada por 17 anos aqui na cidade, o Canto Sul.
O evento é realizado por dois amigos que vieram de longe, um de Vacaria, outro de Campo Novo. Sem um tostão do poder público, o empresário Luis Carlos Miquelim e o funcionário público Josceli Pereira organizam a “Tertúlia Sul-Mato-Grossense”, para lembrar das raízes.
Este ano, os convidados de fora são Wilson Paim e João Chagas Leite. Como o conceito é também sempre apresentar algum artista sul-mato-grossense, nesta edição o representante local é Zezinho Nantes e convidados. “É um momento também de mostrar o que os artistas estão produzindo aqui. Temos bons gaiteiros de 14, 15 anos”, comenta Luis Carlos.
Ele e o amigo costumam frequentar dois GTGs de Campo Grande, mas Luis lembra que a tertúlia é algo bem diferente, é um momento de ouvir uma boa música nativista. “É muito bonito. Todo mundo vai para ouvir, se passar uma mosca a gente escuta”, garante.
Na primeira edição, cerca de 400 pessoas apareceram, no ano passado foram 800. “É um público diferente, que quer ouvir as músicas tradicionais, que valoriza a cultura do Rio Grande do Sul”, explica o empresário.
Os convites custam 25 reais, mas todo o lucro (tirando os custos com o teatro e os cachês) é destinado ao “Tertúlia Social”, que atende entidades filantrópicas da cidade.
Há pontos de venda de ingressos no Mercadão Municipal.