Testamos: tem Pokémon em hospital, na praça e até dentro da redação
O jogo mobile Pokémon Go foi lançado nesta quarta-feira (3) no Brasil, após quase um mês de espera. No começo de julho, o game já estava disponível na Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia. Assim que a novidade chegou por aqui, o Campo Grande News testou o aplicativo na cidade para descobrir alguns pontos que existem paradas e postos de recargas, além de sua qualidade. Achamos três monstrinhos só na redação do jornal.
Os ginásios são locais onde o jogador, ao atingir o level 5 do jogo, pode batalhar com outros competidores. O primeiro encontrado pela reportagem foi a estátua Themis, Deusa da Justiça, que fica em frente ao Fórum, na Rua da Paz. Também são espaços de batalhas, entre outros locais, o hospital El Kadri, a igreja Santo Antônio e a Morada dos Baís.
PokéStops são pontos onde os jogadores podem coletar pokébolas, pokémons e outros artigos do jogo. A praça Ary Coelho, no centro da Capital, possui diversos locais, entre eles a estátua na Ary Coelho, a tábua dos dez mandamentos e a fonte.
Em 20 minutos de teste, os pokémons Pidgey, Venonat, Weedle e Zubat foram capturados. Mas para pegar os monstrinhos é preciso fazer o trajeto a pé: se passar muito rápido não é possível capturá-los.
Problemas com localização - A equipe do Campo Grande News levou dois celulares para realizar o teste. Os dois tiveram problemas com a utilização do GPS para encontrar os pontos.
O primeiro não reconheceu o mapa do jogo. No outro, uma mensagem constante aparecia apontando a falha.
O erro impediu que itens fossem coletados nos Pokéstops, que, mesmo em frente ao local determinado, o game não reconhecia o ponto, impossibilitando a coleta dos artigos. Outros usuários que testaram o jogo relataram o mesmo problema.
Depois de muita espera, hora de jogar - O professor de inglês Gabriel de Brito, 21, conta que mesmo no trabalho, ficou atualizando a página do aplicativo na expectativa de ser lançado. “Vi o aviso que sairia hoje e fiquei ansioso, atualizando toda hora as redes sociais. Quando vi que lançou, corri para a loja e fiquei frustrado ao não encontrar o jogo. Depois que liberou para todo mundo foi só alegria, sai na mesma hora para caçar”, disse.
O primeiro Pokéstop encontrado pelo professor foi na AMP (Associação de Pais e Amigos dos Autistas). “Quando cheguei lá já tinha gente recolhendo os itens. A única coisa que não gostei foi que para encontrar o primeiro Pokémon tive que andar muito, não sei se é só na minha região ou se em todos os lugares são assim”, contou, completando que mesmo com a distância achou que “o jogo foi bem elaborado. Demorou para sair, mas a Niantic acertou”.
Gabriel já capturou 9 Pokémons, e afirma que vai continuar na caçada. “Vou continuar jogando. Só tenho um pouco medo de assalto e do trânsito aqui, para jogar na rua com os carros passando. Mas estou animado”, finalizou.