Em Penápolis, mina de ouro de casal é a “erva boa de Campo Grande”

Em Penápolis, município paulista distante 530 quilômetros de Campo Grande, o tereré sul-mato-grossense virou febre. A loja Carrijo Ervas para Tereré é o point onde os paulistas, além de várias pessoas de lugares diferentes, encontram ervas e acessórios de tereré vindos diretamente de Campo Grande, e esse é o maior marketing do lugar.

“A gente abriu há aproximadamente um ano. Meu marido sempre vendeu por aqui, por isso, decidimos abrir a loja. E é febre”, comenta a proprietária Gabrielle Hamagutti, de 26 anos.

O marido dela, Matheus Guilherme Carrijo da Vila Nova, de 29 anos, é natural de Campo Grande e o contato de Gabrielle e dos penapolenses com a erva. Ele se dedica mais ao ramo da construção civil, enquanto ela fica mais tempo na loja. Mas ambos fazem um bate e volta para a capital daqui para abastecer.

“Trouxemos também a torre de tereré, que faz bastante sucesso aqui. O pessoal escolhe a erva e o sabor da água. E vêm várias pessoas, até famílias inteiras”, se diverte.

Apesar de ser um município com pouco mais de 63 mil habitantes, Gabrielle comenta que por ali passam várias pessoas, até de outros países, que fazem parte da clientela.

“E tem gente de tudo quanto é lugar, a gente vende pro Rio de Janeiro e já teve gente até do Japão que já passou aqui e levou pra lá”, relata.

São duas unidades em Penápolis. É possível comprar, além das ervas de vários sabores, também todos os acessórios: cuias, bombas decoradas, coolers e copos de diferentes cores. Em frente à loja, uma mesinha em formato de copo e bomba de tereré, pronta para quem quiser tomar ali.

“O que mais sai é a erva de menta com limão, o pessoal gosta bastante. A minha favorita é a de menta, mas aquela menta bem forte com eucalipto”, detalha Gabrielle.

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