Inspirado em lanche do Sul, cachorro-quente tem 23 cm e 14 recheios
Sem dó de queijo, até o cachorro quente simples vem com duas salsichas
Sair de casa para comer cachorro quente nem sempre é a primeira opção. Mas e quando o hot dog tem 23 centímetros, variedade em saladas e queijo que transborda? O famoso dog prensado de Florianópolis, Santa Catarina, acaba de ganhar um “point” no Bairro Novos Estados e o Lado B foi conferir a delícia popular sulista.
O casamento e a ideia de vender hot dog nasceram juntos, há dois anos e meio. O “dogueiro” Felipe Martins, de 25 anos, começou a venda na casa dos pais, em São José, na grande Florianópolis. Em seguida foi vender na praia, em Palhoça, onde ficou por oito meses até vir para Campo Grande.
“O pai da minha esposa ficou doente e decidimos vir embora. No início, minha esposa queria só visitar o pai, mas depois viemos com trailer e tudo. Foi da noite para o dia. Esperamos nos localizar, oramos até conseguir um ponto como esse e começamos a vender aqui”, conta.
Apesar da indecisão de voltar ou não para Campo Grande, empreender junto ao marido deu tão certo que a designer de interiores Jaqueline Marques Fauth, de 29 anos, suspendeu as atividades para se dedicar aos hot dogs.
“Quando saí daqui estava meio frustrada e não queria voltar. Queria só visitar meu pai. Lá eu já tinha saído da minha área para trabalhar somente com o dog. Quando a gente chegou aqui não estava muito confiante, mas deu super certo”, explica Jaqueline.
Felipe brinca que teve de se adaptar ao imediatismo do campo-grandense. Acostumado a trabalhar em cidade turística onde qualquer "point" forma fila, ele conta que precisou acelerar o preparo dos lanches.
O empresário conta que “de cara” a clientela sentiu diferença no lanche, que apesar de ter molho era um prensado crocante por fora. O hot dog tem variedade de salada, conta com cebola roxa e até opções flambadas.
“Lá em Florianópolis, principalmente na praia tem o cachorro quente tradicional, que é do mesmo tamanho com duas salsichas, mas que não vai na prensa, mas quando se fala em prensado, todos já sabem que se trata dessa opção com variedade de ingrediente e o tamanho de 23 a 25 centímetros. O pão eu compro por encomenda para dar certo, caso contrário nem o sabor é o mesmo”, garante Felipe.
O Lado B foi conhecer o dog sulista, tão popular em Florianópolis. Os lanches são preparados em frente à casa do casal na Rua Marquês de Leão, 789. Outro diferencial é que o casal não vai até os clientes, os pedidos são feitos na janelinha do trailer.
O molho, saladas, maioneses caseiras e demais ingredientes são preparados previamente e às 18h, a chapa começa a esquentar.
Outro ponto bem particular é que Felipe, como já é chamado na região, não vende o cachorro quente simples encontrado por aqui. Aquele que só leva o molho, uma salsicha e batata palha. Todos os hot dogs recebem duas salsichas e variedade de ingredientes, alguns somam 14 opções, entre elas ovo de codorna, pepino e até com nachos, opção flambada. Há também hot dogs de prestígio e Charge, com amendoim.
O dog de bacon é o carro chefe, mas a reportagem acompanhou o preparo do simples. O pão feito sob medida recebe uma generosa camada de maionese temperada. Em seguida o repolho, cebola roxa, molho, as duas salsinhas, batata palha, ervilhas espanholas, milho e queijo à vontade.
O próximo passo é a chapa, que está preparada para receber o dog. Como toque especial, Felipe coloca mais queijo na chapa para “fechar” o hot dog. Nesta fase, o prensado se assemelha um lanche de tão grande.
O Dog do Floripa abre de segunda à quarta, na sexta e no sábado. Os funcionamento segue das 19h à meia noite. Na primeira semana do mês, o horário se altera para às 19h15. O casal faz entregas na região pelo 99124-4197 e aceita pedidos pelo IFood.
Confira mais fotos dos cachorros quentes do Dog do Floripa disponíveis no Instagram.
Curta o Lado B no Facebook e Instagram.
Confira a galeria de imagens: