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Sabor

No open bar de café, pessoal bebeu e aprendeu a fazer o melhor coado

Festival teve café à vontade, além de música ao vivo, quiz e competição de quem bebia mais taças

Bárbara Cavalcanti | 19/12/2021 07:20
Café especial sendo coado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Café especial sendo coado. (Foto: Henrique Kawaminami)

No Baristrô, no Bairro Carandá Bosque, o barista Tassio Puertes, de 31 anos, quer que as pessoas conheçam o mundo dos cafés. Assim, na manhã de ontem (18) ele realizou o Festival do Café, com direito a open bar de coados e expressos, música ao vivo e jogos para as pessoas se divertirem. “A gente já tinha realizado um festival em 2019. Com a pandemia, não foi possível realizar em 2020, mas agora deu certo”, comentou.

Pagando R$ 40 era possível beber café à vontade, além de participar de algumas atividades para concorrer a prêmios. No “Café Ninja”, Tassio ensinava como preparar 150 ml de café coado, para que a pessoa então pudesse competir quem fazia o café mais rápido.

Tassio ensinando a dobrar o filtro da maneira correta. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Tassio ensinando a dobrar o filtro da maneira correta. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

"Uma etapa importante é colocar a água quente no filtro antes do café. Assim, não fica com sabor de papel e você aquece todo equipamento para receber seu café", ensinava Tassio.

A jornalista que aqui escreve conseguiu terminar em 03:15min, ficando apenas atrás da campeã do dia nessa categoria, Larissa Cavalcante, que conseguiu finalizar todas as etapas em 02:56min.

O que mais tornava as pessoas competitivas era claramente quem bebia mais café. Quando o Lado B estava no local, a liderança era de Larissa Morete, de 34 anos, que já tinha bebido oito taças de café, equivalentes a 800ml.

“Se eu tivesse chegado mais cedo, teria tomado mais”, se divertiu. “Com esse festival, eu quis experimentar todos os sabores. O que eu mais gostei foi o Onça Pintada. No dia a dia, eu tomo umas seis taças de café expresso, então estou acostumada”, acrescentou entre risadas.

Clientes bebem café; à esquerda, quadro conta quantas taças cada um tomou. (Foto: Henrique Kawaminami)
Clientes bebem café; à esquerda, quadro conta quantas taças cada um tomou. (Foto: Henrique Kawaminami)

Roque Domingues, de 31 anos, era o um dos mais competitivos. “Normalmente eu não tomo tudo isso não, até por recomendação médica. Eu bebia tanto café que não conseguia dormir. Mas hoje eu vou aproveitar, acordei pra vencer”, expressou. E venceu mesmo – com 9 cafés, levou o prêmio “Coffe Lover”.

“O que eu realmente quero é que as pessoas conheçam o mundo do café, disseminar essa cultura do café. Além das comidas e bebidas, também temos vários cursos, até de barista, que é um trabalho em alta no exterior”, ainda reforçou Tassio.

A história das viagens que ele fez até abrir o Baristrô, já apareceu no Lado B. Tassio é quem assina a linha de cafés especiais que carregam nomes dos bichos do Pantanal. Tem café Onça Pintada, Tuiuiú, Lobo Guará, Tamanduá Bandeira e Arara Vermelha.

Cafés especiais, cada um é um animal do Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cafés especiais, cada um é um animal do Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami)

“Esses cafés têm o nosso DNA daqui da região. O grão é de Minas Gerais, mas todo preparo é feito aqui. Trazer esses cafés e também festivais como o desse fim de semana, servem justamente para introduzir as pessoas a esse universo da cultura do café, que ela saiba preparar, sinta os gostos de torras diferentes, aprecie o café e ainda compartilhe com outras pessoas”, expressou Tassio.

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