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Lado Rural

Caso de raiva bovina é identificado em propriedade rural de Chapadão do Sul

Iagro de MS e Agrodefesa, de Goiás, alertam para necessidade de vacinação dos animais

Por Silvia Frias | 29/10/2024 11:07
Área em Chapadão do Sul onde a raiva bovina foi detectada (Foto/Divulgação)
Área em Chapadão do Sul onde a raiva bovina foi detectada (Foto/Divulgação)

Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS) confirmou foco de raiva bovina em Chapadão do Sul, a 331 quilômetros de Campo Grande. O trabalho de contenção da doença envolve a agência sanitária de Goiás, por conta da proximidade das propriedades rurais na divisa entre os estados.

A confirmação da raiva bovina foi feita ao Campo Grande News por Fábio Shiroma, coordenador do PNCRH (Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros). Foram sete animais infectados em proximidade do Rio Aporé e, no exame de um dos bovinos, foi detectada a doença.

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A Iagro confirmou um foco de raiva bovina em Chapadão do Sul, MS, com sete animais infectados próximos ao Rio Aporé. A detecção foi feita através de exames e envolve ações de contenção com a colaboração da Agrodefesa de Goiás. Os produtores rurais devem estar atentos aos sinais da doença, que pode levar de 30 a 60 dias para se manifestar, e é crucial vacinar não apenas bovinos, mas também equinos e caprinos. O alerta inclui a necessidade de identificar abrigos de morcegos transmissores e comunicar imediatamente a Iagro em caso de sintomas suspeitos nos animais, já que a raiva pode ser transmitida aos humanos.

Em entrevista à Rádio Patriarca, de Cassilândia, Shiroma e o fiscal da Agrodefesa do governo estadual de Goiás, Fábio Legal, falaram sobre a detecção do foco de raiva bovina e os cuidados que os produtores ruais dos dois estados devem ter para evitar que a doença se propague.

A doença foi identificada em propriedade próxima do Rio Aporé, tendo como área de risco Pouso Frio, em MS, até região da Vaca Parida, entre Chapadão do Sul e Cassilândia.

Shiroma explica que o alerta foi dado para que os produtores tenham tempo de se preparar. “Quando a doença chegar, os animais já tenham a resposta do organismo”, disse à reportagem. Segundo ele, a doença demora de 30 a 60 dias para manifestar os sinais clínicos e evoluir para óbito. O alerta para vacinação também é válido para que seja feito em equinos e caprinos.

O produtor também precisa estar atento aos possíveis abrigos de morcegos transmissores da raiva que possam existir na propriedade. Também deve comunicar o mais rápido possível à Iagro, além de não tocar no animal quando identificar algum sintoma suspeito, como perda de apetite, salivação, andar cambaleante, não conseguir se alimentar nem se movimentar, se deitar, ou encontrar marcas de sugadura de morcegos.

O animal com a doença pode vir a óbito em três a sete dias e a doença, que atinge o sistema nervoso central do mamífero, pode ser transmitida para os seres humanos. Caso haja contato com animal suspeito ou alguém seja agredido por morcegos, cães, gatos, é preciso procurar imediatamente uma unidade de saúde.

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