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Lado Rural

China libera 7 frigoríficos no País para exportar soro fetal bovino; MS tem um

O soro fetal bovino é um componente fundamental para o cultivo de células em laboratórios de pesquisas

Por José Roberto dos Santos, com informações do Mapa | 09/04/2024 10:35
Rebanho bovino criado a pasto em propriedade rural; soro fetal é retirado de vacas prenhas enviada para o abatedouro. (Foto: Arquivo/Embrapa)
Rebanho bovino criado a pasto em propriedade rural; soro fetal é retirado de vacas prenhas enviada para o abatedouro. (Foto: Arquivo/Embrapa)

A China habilitou anunciou nesta segunda-feira, 8, a habilitação de sete frigoríficos brasileiros para exportar soro fetal bovino para aquele mercado. Três dos estabelecimentos estão em Goiás, dois em São Paulo, um em Mato Grosso do Sul e um em Minas Gerais. O soro fetal bovino é um componente fundamental para o cultivo de células em laboratório, contribuindo para avanços na pesquisa biomédica e na produção de vacinas e medicamentos.

São eles:

  • JBS, de Campo Grande;
  • River City Biotecnologia, de Goiânia (GO);
  • Sorobras Biotecnologia, de Goiânia (GO);
  • Soroquality biotecnologia, de Goiânia (GO);
  • Bio Nutrientes do Brasil, de Taciba (SP);
  • Biomin Biotecnologia, de Divinópolis MG); e
  • Cripion Biotecnologia, de Andradina (SP).

Esta é a segunda grande habilitação pela China de estabelecimentos para exportação em menos de um mês. Em meados de março, foram concedidas 38 autorizações, sendo oito abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento de termoprocessamento de carne bovina e cinco entrepostos.

“Essas novas habilitações são frutos do bom relacionamento estabelecido com a República Popular da China desde o início desta gestão. Estamos testemunhando um grande avanço nas relações comerciais, com a autorização de uma ampla gama de estabelecimentos para exportar carne bovina e seus subprodutos para aquele país. Isso é motivo de grande entusiasmo para todos nós”, afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Em seu Instagram, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que "este é mais um voto de confiança que nosso maior parceiro comercial deposita na agropecuária brasileira e demonstra que o agro brasileiro, além de colocar comida no prato das famílias em 180 países do mundo, fornece insumos para o desenvolvimento de imunizantes, medicamentos e pesquisas em biotecnologia".

As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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