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Lado Rural

Mato Grosso do Sul vai mostrar sustentabilidade na pecuária, diz governador

Riedel participou do lançamento da Dinapec 2025 e do Fórum Pré-COP 30, que serão realizados em março

Por Fernanda Palheta | 24/02/2025 12:53
Mato Grosso do Sul vai mostrar sustentabilidade na pecuária, diz governador
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), durante lançamento da Dinapec 2025 (Dinâmica Agropecuária) e do Fórum Pré-COP 30 (Foto: Fernanda Palheta)

Para o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), a ciência e a tecnologia foram fundamentais para que o setor agropecuário do Estado crescesse aliado a sustentabilidade. Durante o lançamento da feira tecnológica Dinapec 2025 (Dinâmica Agropecuária) e do Fórum Pré-COP 30, na manhã desta segunda-feira (24), o tucano ressaltou que Estado pode ser exemplo para o Brasil e o mundo.

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou a importância da ciência e tecnologia para o crescimento sustentável do setor agropecuário no estado. Durante o lançamento da Dinapec 2025 e do Fórum Pré-COP 30, Riedel afirmou que Mato Grosso do Sul pode servir de exemplo para o Brasil e o mundo, enfatizando a redução de área e rebanho com aumento de produtividade. A feira, que ocorrerá em março, visa transferir tecnologias da Embrapa e debater a sustentabilidade na produção de bovinos, destacando iniciativas como os protocolos 'Carne Carbono Neutro' e 'Carne Baixo Carbono'. Riedel ressaltou que o estado tem 40% menos emissões na pecuária em clima temperado, enquanto a Embrapa destacou a produção sustentável e competitiva do Brasil.

“Mato Grosso do Sul tem feito esse dever de casa, se nós olharmos os últimos 20 anos, o que era a nossa pecuária e o que é hoje, isso é fruto dessa capacidade de se articular em torno dessas diretrizes, com um elemento a mais e que é fundamental numa visão de futuro, que é a sustentabilidade”, disse Riedel.

O governador ainda descreve a evolução do setor. “Nós diminuímos em área, nós diminuímos em rebanho e aumentamos a produtividade. E por isso nós vamos continuar participando diretamente dessas ações junto com a ciência e a tecnologia, que formam essa base, e o produtor, que compra o risco e aplica a tecnologia”, completa.

A feira tem como objetivo transferir as principais tecnologias geradas pela Embrapa e parceiros, permitindo ao visitante o contato direto com pesquisadores e técnicos. Em sua 16ª edição, realizada nos dias 25 e 26 de março, também englobará em sua programação o Fórum Pré-COP30 para abordará a sustentabilidade da produção de bovinos no Brasil.

O Fórum acontecerá no dia 24 de março, reunirá instituições públicas e privadas da cadeia produtiva da carne, especialistas em pecuária de corte, sustentabilidade, clima, mercado e políticas públicas para debater a bovinocultura de corte brasileira no contexto das mudanças climáticas.

Mato Grosso do Sul foi o estado brasileiro onde nasceram os protocolos “Carne Carbono Neutro” e “Carne Baixo Carbono”. “Quando a gente discute toda a produtividade alcançada e insere esse elemento dentro da equação para o mundo, a gente pode ir para uma COP30 e falar em alto e bom som, que nós temos 40% a menos de emissão de cargo que é pecuária em clima temperado”, ressaltou Riedel.

O chefe da Embrapa Gado de Corte, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, aponta que a cadeia da carne bovina muitas vezes é descrita como vilã das mudanças climáticas. “O painel internacional das mudanças do clima, a qual temos sido desenvolvidos em ambiente temperado, supera emissões de gases de efeito estufa quando aplicado no meio ambiente tropical. E no campo, além de produzir alimentos saudáveis, seguros, de alto valor nutritivo, atendendo ao mercado interno e a mais de 150 países do mundo inteiro, temos os menores custos de produção de todo o mundo, animais em ambiente natural e sequestro de gás carbônico. Estamos no caminho certo”, disse.

Segundo ele, ao final dos eventos será apresentado o documento: “Pecuária brasileira, a visão da Embrapa para COP 30. O objetivo é comprovar a sustentabilidade o setor sul-mato-grossense. “E sejam devidamente considerados nossa importância discussão global”, completou.

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