Região do Planalto de MS ganha mais prazo para vacinar gado contra febre aftosa
Portaria publicada hoje amplia o prazo também para lançar a vacinação no sistema da Iagro-MS
As propriedades rurais da região do Planalto de Mato Grosso do Sul terão mais prazo para vacinar o gado contra a febre aftosa. Portaria publicada hoje no Diário Oficial do Estado ampliou para até 15 de dezembro a campanha de vacinação contra a febre aftosa que terminaria agora dia 30. O novo prazo equipara Planalto e Pantanal na etapa de vacinação.
O prazo final para o produtor comunicar a vacinação no sistema da Iagro-MS também será prorrogado, ficando estendido até o dia 31 de dezembro para o Planalto.
– Nova data limite para vacinação: 15/12/2022.
– Nova data limite para registro: 31/12/2002.
A etapa do Pantanal não foi alterada (vacina todo o rebanho até dia 15 de dezembro e registra até 31 de dezembro).
A previsão da Iagro-MS (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) é de que sejam imunizadas 15,5 milhões de cabeças entre bovinos e bubalinos no Planalto e Pantanal, se considerarmos os nascimentos registrados na etapa.
O diretor-presidente da Iagro-MS, Daniel Ingold, destaca mais uma vez o empenho e comprometimento dos produtores rurais, em manter o Estado livre da febre aftosa, haja vista o índice de vacinação contra a febre aftosa que alcançou a marca de 99,73% de animais imunizados na etapa de maio deste ano. No total, foram vacinados 11.722.450 animais, entre bovinos e bubalinos.
Zona livre sem vacinação
Recentemente o PNEFA (Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa) realizou fórum em Campo Grande para avaliar os últimos arranjos para reconhecimento do status de Mato Grosso do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O MS pertence ao Bloco IV do plano estratégico, que inclui os estados de São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.
O reconhecimento, a exemplo de outros estados, irá dar acesso à carne bovina de Mato Grosso do Sul a novos mercados, mais exigentes, mais competitivos e que pagam melhor.
Até o final da campanha aproximadamente 161 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos devem ser vacinadas contra a aftosa em todo o Brasil.