ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUARTA  13    CAMPO GRANDE 21º

Meio Ambiente

Capela intacta em meio às cinzas em MS comove bombeiros do RS na despedida

Durante incursão no topo do Morro do Padre, a equipe encontrou o local intacto

Por Aline dos Santos | 03/11/2024 09:56


RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Em 2024, o Pantanal enfrentou a pior temporada de incêndios, mas uma capela intacta encontrada por bombeiros do Rio Grande do Sul em meio às cinzas trouxe esperança e comoção. A chuva ajudou a controlar os incêndios, mas investigações da Polícia Federal revelaram que muitos foram criminosos, relacionados a grilagem de terras e abertura de pastos. As operações da PF, que investigaram fazendeiros de Corumbá, mostraram que cerca de 30 mil hectares foram queimados intencionalmente, resultando em grande destruição ambiental e sofrimento animal, enquanto a fumaça afetou a saúde da população local.

Uma capela intacta em meio às cinzas comoveu bombeiros do Rio Grande do Sul, Estado que sofreu com as águas, registrando no começo do ano a maior catástrofe natural de sua história.

A chuva chegou a MS, ajudando a debelar o fogo. Mas, antes de as equipes de bombeiros deixarem o terreno do combate a incêndios, em Rio Verde do Mato Grosso, eles realizaram checagem minuciosa para garantir que não restassem focos remanescentes.

Durante incursão no topo de uma montanha, o Morro do Padre, a equipe encontrou a capela intacta, numa área visivelmente cercada por incêndios. A situação trouxe comoção, diante dos árduos dias de combate ao fogo e a fé de que dias melhores virão. As imagens foram gravadas em 10 de outubro.

Fogo criminoso – Duas operações da PF (Polícia Federal) apontam que parte dos incêndios que varreram o Pantanal neste ano tem origem criminosa: grilagem de terra da União, uso do fogo para abrir pasto e ganhar dinheiro.

Aos demais, restam só os prejuízos. Como a fumaça que encobriu MS e nos maltratou a saúde neste ano, a destruição do verde e a dor dos animais, que morrem nas chamas ou precisam de tratamento quando escapam do fogo.

No dia 20 de setembro, a PF deflagrou a Prometeu para investigar fazendeiros da “alta sociedade” de Corumbá por incêndio, desmatamento e grilagem de terra pública.

Em 10 de outubro, a segunda operação foi a campo após perícia da Polícia Federal identificar que aproximadamente 30 mil hectares do bioma Pantanal foram queimados por ação dos investigados.

A catástrofe ganhou grande repercussão no final de semana do Arraial São João, tradicional festa junina de Corumbá, revelando imagens impactantes enquanto a margem do Rio Paraguai ardia em chamas.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Matéria editada às 11h10 para correção de informação. As cenas foram gravadas em Rio Verde e não no Pantanal.

Nos siga no Google Notícias