Coração verde da Capital, Parque das Nações é local para renovar energias
A natureza é o que chama atenção de quem escolheu parque que possui diversas áreas para contemplação
O domingo de Natal foi de renovação de energias para quem buscou o Parque das Nações Indígenas em Campo Grande, o coração verde da Capital. A natureza é o que chama atenção da comerciante Cátia Nascimento, de 48 anos, que hoje faz aniversário e foi até o local para agradecer a passagem. “É uma boa forma de começar um novo ciclo”, afirmou.
Para ela, ter um espaço verde para ser contemplado acessível como o Parque das Nações é um privilégio, assim como avalia o marido dela, Flávio Renato, de 62 anos. Moradores do Bairro Flamboyant, eles chegaram às 8h30 para “agradecer o Universo, a natureza”, e contou que ele e a esposa têm o hábito de ir até lá sempre aos domingos pela manhã.
Para ele, o espaço tem segurança suficiente “que quase não temos hoje em dia” e uma área natural que precisa ser preservada. De presente, ele levou para casa duas penas que não soube dizer de que ave era. “Achei interessante e fiquei curioso para saber de que animal é”, comentou.
Outra visitante da área, Patrícia Alves Carvalho, de 44 anos, é servidora pública, mora no Bairro São Francisco e caminha todos os dias no parque. Hoje, ela meditava escorada próximo a uma das pontes quando falou com o Campo Grande News. “Aqui fico perto da água, da natureza, da correnteza. E o momento é de reconexão com a vida”, comentou, ao citar o momento natalino. “Nós, seres humanos, somos natureza e precisamos beber dessa fonte”, disse.
Sobre as condições do parque, ela disse que Monumento ao Índio – um obelisco em formato de aproximadamente 15 metros – precisa ser revitalizado. “Está abandonado. Pra mim, é o coração do parque e deveria passar por uma revitalização, porque tem um simbolismo muito significativo”, assinalou.
Ela citou também a necessidade de usar os bambus como forma de retirar as frutas das árvores, fazendo uso de algo que a própria natureza dá.
O que ver – Duas áreas curiosas e agradáveis de visitar no Parque das Nações são o projeto de árvores de guavira, com 50 mudas plantadas recentemente e as “casinhas” de abelha sem ferrão, do projeto “Meliponicultura e conservação de abelhas nativas sem ferrão”. Também há espaço do Bosque das Araras, em que é possível contemplar filmes dos animais pelo celular.
Problemas - Andando pelo parque, a reportagem encontrou outros espaços que precisam de reparos, como melhor limpeza dos banheiros e manutenção das lixeiras e bancos, já que alguns estavam quebrados. Parte do córrego Prosa, assoreado, também é imagem infeliz de contemplar.
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