De férias, superintendente do Ibama diz que PF não achou nada em sua casa
Residência de David Lourenço foi alvo de buscas autorizadas pela Justiça em Operação da PF
De férias, o superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis), David Lourenço, confirmou ao Campo Grande News que a Polícia Federal fez buscas hoje em sua casa, mas disse que nada foi encontrado.
As buscas fazem parte da operação Caiman, que investiga o envolvimento de servidores públicos em irregularidades envolvendo a criação de jacarés e a pousada que pertencem ao funcionário aposentado do órgão, Gerson Bueno Zahdi.
Indagado sobre as suspeitas em investigação pela PF, Lourenço afirmou que está de férias e não acompanhou o desenrolar das ações. Elas começaram em agosto, quando Zahdi, a filha e a esposa foram presos, acusados de crime ambiental.
A Operação Caiman, deflagrada esta manhã, foi para cumprir mandados de busca e apreensão na sede do Ibama, no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na Semac (Secretaria de Meio Ambiente, Semac (Secretaria de Meio Ambiente, do Planejamento, Ciência e Tecnologia), na Prefeitura de Aquidauana, e na casa de dois investigados, o superintendente do Ibama no Estado, Davi Lourenço, e o funcionário aposentado do órgão, Gerzon Zahdi Bueno.
Em todos os locais, os policiais procuraram, com autorização judicial, documentos e materiais que podem servir de provas no inquérito aberto em agosto.
A ação foi feita com base em mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal, acatando pedido da PF e com parecer favorável do MPF (Ministério Público Federal).
Sete equipes, totalizando 30 policiais, foram às ruas para cumprir os mandados. No Ibama, o trabalhou fechou o órgão. A assessoria de imprensa informou, apenas, que se houver irregularidades, os servidores envolvidos serão punidos.