Dois são atuados em R$ 160 mil por tráfico de papagaios
Tráfico de animais silvestres é considerado a terceira atividade criminosa mais rentável
No ano passado em Mato Grosso do Sul, 21 aves foram apreendidas e 2 traficantes autuados em R$ 160 mil. Segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental), no Estado, o tráfico de animais silvestres é quase exclusivamente de psitacídeos (papagaio, arara, periquitos, maritacas). O período mais preocupante é de agosto a dezembro, porque é a fase reprodutiva dos papagaios - animal mais visado pelo traficantes.
As cidades que registram mais casos de tráfico de animais e são monitoradas pela Polícia Ambiental são: Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. Nessa região, ninhos também são monitorados para evitar a retirada dos filhotes. Assista, abaixo, ao vídeo de uma das apreensões.
O destino principal registrado até o momento dos papagaios é o estado de São Paulo. O tráfico de animais silvestres é considerado a terceira atividade criminosa mais rentável, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Em MS, o problema se resume quase que especificamente ao papagaio. A capacidade que o animal tem em imitar a voz humana interessa o comprador.
Em 2022, foram presos dois traficantes de animais silvestres com 16 filhotes de papagaios. Eles foram autuados em R$ 160 mil.
A outra apreensão ocorreu à margem da MS-141, em Jateí, nas proximidades do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, quando um homem avistou o bloqueio da polícia e abandonou um filhote de papagaio na rodovia.
Depois, em outra ocorrência, outros quatro filhotes de papagaios foram apreendidos em uma propriedade rural em Eldorado. Eles foram encontrados numa caixa de papelão. Já o traficante fugiu pela mata ao avistar a polícia.