Em 30% das cidades de MS, chuvas de novembro foram acima do normal
Entre elas, quem lidera o ranking onde mais choveu é Costa Rica onde choveu 412,2 milímetros
Em novembro, 23 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul choveu acima do esperado, informou relatório elaborado pelo meteorologista da Uniderp Natalio Abrhão. Entre as cidades, quem lidera o ranking onde mais choveu é Costa Rica – a 305 km da Capital. Lá, o fenômeno atingiu mais que o dobro do esperado, já que o previsto era 189,2 milímetros, mas choveu 412,2mm.
Na sequência, Cassilândia aparece sem segundo lugar. No município choveu 345 milímetros e o esperado para o mês inteiro era 178,1 milímetros. Em seguida, aparece Chapadão do Sul onde o total foi de 318 milímetros e o esperado era de 207,1mm.
Embora o aguaceiro, Campo Grande ficou um pouco abaixo do esperado para o mês de novembro. Conforme o relatório, na Capital de Mato Grosso do Sul choveu 417,6 milímetros, mas o esperado era de 164,1mm.
Além destas, as cidades onde choveu acima da média foram: Angélica onde choveu 214 milímetros e o esperado era de 143mm; Aral Moreira choveu 240mm – esperado 159,2mm; Bela Vista choveu 176mm – esperado 161,2mm; Bonito choveu 204mm – esperado 149mm e Camapuã choveu 246mm – esperado 151mm; Corumbá onde choveu 112,8 milímetros, porém o esperado de 111,1mm; Dourados choveu 180,6mm – esperado 172,7mm; Fátima do Sul choveu 168,2mm – esperado 162,1mm; Itaporã choveu 219,2mm – esperado 161,8mm; Ivinhema choveu 148,0mm – esperado 134,2mm.
Também integram a lista: Jardim choveu 216,4mm – esperado 149,4mm; Juti choveu 197,6mm – esperado 174,2mm; Laguna Carapã choveu 193,0mm – esperado 150,1mm; Nhumirim choveu 292,6mm – esperado 174,1mm; Nova Alvorada do Sul choveu 313,6mm – esperado 148,2mm; Paranaíba choveu 192,8mm – esperado 159,2mm; Pedro Gomes choveu 192,8mm – esperado 137,4mm; Ponta Porã choveu 260,4mm – esperado 213,2mm; Porto Murtinho choveu 268,2mm – esperado 165mm e Rio Brilhante onde choveu 178,2 milímetros, mas o esperado para o mês inteiro era de 160,1mm.
Reflexos – A chuvarada causou estragos em Campo Grande e no interior como ruas, casas alagadas e até desabrigados em Corumbá, por exemplo. Entretanto, o reflexo positivo foi que devido ao período chuvoso novembro teve o menor número de queimadas florestais em 10 anos.
Conforme o Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o mês passado fechou com 56 ocorrências. Antes, o novembro em que foram registrados menos casos foi em 2017 com 136 queimadas.