Em MS, animal mais raro do mundo supera expectativa de vida de pesquisadores
Alvinho nasceu com distúrbio genético com ausência de melanina e é monitorado a cada 15 dias presencialmente
O único tamanduá-bandeira albino do mundo, o Alvinho, tem superado a expectativa de vida dos pesquisadores. O animal é monitorado por GPS e recebe a equipe do Bandeiras e Rodovias a cada 15 dias. Ele vive em uma fazenda, no Cerrado, em Três Lagoas. O lugar é o mesmo que ele nasceu.
A médica veterinária do projeto, Grazielle Soresini, afirma que o animal está em perfeitas condições de saúde. “Muitos achavam que ele ia morrer antes do primeiro ano. Estavam pessimistas, mas ele está surpreendendo e indo muito bem”, afirmou.
Um outro tamanduá que foi encontrado na mesma área e que tinha albinismo morreu antes mesmo de completar um ano. Foi predado por uma onça-parda. “Por isso o Alvinho é o único do mundo. Vamos acompanhar o máximo que conseguir e saber se vai viver normalmente. Um tamanduá pode viver até dez anos em vida livre. Até o momento não possui alterações na pele”.
Alvinho passou pelo último monitoramento presencial no dia 20 de setembro e continua fazendo uma movimentação dentro dos padrões de normalidade comparadas aos tamanduás que não são albinos. “Nos últimos dias está se protegendo do calor dentro da reserva, para fazer a termorregulagem. Tudo como um tamanduá normal faria. Vamos acompanhar se teremos mais albinos futuramente”.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.
Confira a galeria de imagens: