Em pouco mais de 24 horas, fiscalização flagrou 5 pontos de pesca predatória
Três foram autuados e multados. Outros infratores seguem sendo investigados pelo crime.
Desde ontem (2) até este sábado (3) a Polícia Militar Ambiental flagrou pelo menos cinco pontos onde estava ocorrendo pesca predatória em Mato Grosso do Sul. Três foram autuados e tiveram petrechos e pescados apreendidos.
A fiscalização Big Fish faz parte da Operação Semana Santa, que teve inicio dia 31 de março com objetivo de coibir a pesca predatória. Segundo a PMA, mesmo com a pandemia não houve redução de pescadores nos rios, porém durante a semana santa o movimento tende a aumentar ainda mais.
No Rio Taquari, em um local conhecido como Barranco Vermelho, os policiais flagraram na madrugada dois indivíduos em uma embarcação se preparando para a pesca com petrecho proibido. Ao iluminar rumo à embarcação, a dupla abandonou tudo e fugiu do local. A polícia apreendeu a rede de pesca de 160 metros, mas ainda tenta identificar os suspeitos. Se identificados serão multados de R$ 700 a 100 mil. A pena para esse crime é de um a três anos de detenção.
Um corretor de imóveis de 30 anos, morador do estado vizinho, Mato Grosso, foi autuado e multado em R$ 920 por capturar 6 exemplares de peixes da espécie pacu no rio Piquiri na divisa dos dois estados. Três dos peixes tinham 38 centímetros, tamanho abaixo do mínimo permito, que é de 45 centímetros.
Além do tamanho, o pescador amador só pode capturar e abater um exemplar de peixe nativo e mais cinco de piranha, conforme a cota estabelecida em norma. O pescado, o morto de popa e um molinete foram apreendidos .
Na mesma região, a PMA autuou e multou em R$ 800 outro pescador amador, de 45 anos. Também morador do estado do Mato Grosso, o homem é o terceiro a ser flagrado no Rio Piquiri praticando o crime de pesca predatória. Já no município de Corumbá, o homem foi flagrado em uma embarcação com três exemplares de pacu pesando 4 kg, dois deles estavam abaixo do tamanho permitido.
O mato grossense também teve todos os produtos apreendidos. Se condenado, pode pegar de um a três anos de detenção. O pescado apreendido foi doado para ribeirinhos na região.
A Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas retirou do Rio Sucuriú três redes de pesca medindo 150 metros e ainda encontrou no córrego Água Tirada outras sete redes armadas de 200 metros, cercando o curso d’água em vários pontos. Os infratores não foram localizados. Cerca de 10 kg de peixes que estavam presos aos petrechos ilegais foram soltos.
Em Bela Vista, um pescador amador, de 37 anos, foi autuado administrativamente por capturar três exemplares do peixe piraputanga no Rio Vacadiga, próximo da MS-472. Morador de Ponta Porã, o homem pescava sem licença ambiental, com isso teve o pescado e dois molinetes com varas apreendidos. Ele ainda multado em R$ 340.
