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Meio Ambiente

Fórum busca reduzir atropelamento de animais silvestres nas rodovias de MS

"Bonito para quem?" questionam ambientalistas sobre mortes na pista

Por Kamila Alcântara | 12/03/2025 12:30
Fórum busca reduzir atropelamento de animais silvestres nas rodovias de MS
Pesquisadora avalia tamaduá atropelado às margens de rodovia (Foto: Reprodução)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) realizou, nesta terça-feira (11), o 3º encontro do Fórum “Rota Sustentável de Prevenção a Colisões com a Fauna Silvestre nas Rodovias do MS”. O objetivo é encontrar estratégias para evitar atropelamentos de animais silvestres nas estradas do Estado.

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul realizou o 3º Fórum "Rota Sustentável de Prevenção a Colisões com a Fauna Silvestre nas Rodovias do MS" para discutir estratégias de redução de atropelamentos de animais silvestres. O evento contou com a participação de representantes ambientais e órgãos como Imasul e Dnit. A bióloga Amanda Messias apresentou um estudo identificando trechos críticos nas rodovias MS-178, MS-345 e MS-382, sugerindo adaptações em estruturas para passagem segura de animais. O promotor Luciano Loubet destacou a importância do fórum, especialmente com o aumento do tráfego devido a novos empreendimentos e à Rota Bioceânica.

Desta vez, o evento reuniu representantes de diferentes setores da preservação ambiental, além do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

A bióloga Amanda Messias, mestre em Conservação e Biodiversidade, apresentou um estudo que identificou os trechos com maior ocorrência de atropelamentos, principalmente nas rodovias de acesso a Bonito: MS-178, MS-345 e MS-382.

“Conservar a fauna silvestre no entorno das rodovias é um desafio ambiental que exige esforços contínuos. É necessário integração e diálogo com a sociedade civil, comunidade científica, órgãos ambientais, ONGs e gestores das rodovias. É possível e viável”, afirmou.

O estudo também mapeou estruturas como pontes, caixas secas e bueiros que, se adaptadas, poderiam servir como passagens para os animais. Os resultados podem contribuir para um planejamento mais eficiente das medidas de mitigação de acidentes.

Para o promotor de Justiça Luciano Loubet, do Núcleo Ambiental, o fórum ganha ainda mais relevância diante do atual cenário do Estado, especialmente com a chegada de grandes empreendimentos que devem aumentar o tráfego de cargas e com a implementação da Rota Bioceânica.

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