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Meio Ambiente

Mesmo com tendência de tempo firme, monitoramento do nível dos rios permanece

Áreas comumente afetadas pela chuva ou que possuam histórico de desastres naturais serão acompanhadas

Lucia Morel | 17/02/2021 16:26
Monitoramento nos rios, como o Aquidauana, continuará. (Foto: Governo de MS)
Monitoramento nos rios, como o Aquidauana, continuará. (Foto: Governo de MS)

Mesmo com tendência de menos chuvas para os próximos dias, a Defesa Civil estadual bem como as municipais continuam monitorando os rios de Mato Grosso do Sul que costumam apresentar cheias que alcançam ruas e casas.

Segundo o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel bombeiro Fábio Catarinelli, áreas comumente afetadas pela chuva ou que possuam histórico de desastres naturais serão acompanhadas.

Ele cita, por exemplo, cratera de Nova Andradina, que sempre abre, e municípios como Corumbá, Amambai, Miranda e Aquidauana, onde os rios costumam transbordar, deixando famílias desabrigadas.

Em Aquidauana, por exemplo, o coordenador municipal da Defesa Civil, Mário Ravaglia, o pesado da chuva parece já ter passado, mas “temos notícias que está descendo muita agua de Corguinho e Rochedo, mas está sob controle, o rio está com 694 cm e subindo lento”, comentou.

Ele disse que nas últimas 48 horas houve registro de 215 milímetros de chuva e hoje ainda não choveu. “Seguimos monitorando”, afirma.

Corguinho – a cidade de Corguinho sofreu estragos decorrente das chuvas e pelo menos 250 pessoas estão isoladas na região do Formiga e Boa Sorte. Há ainda quatro pontes municipais destruídas pela força da água.

Catarinelli afirma que essa é a primeira vez que a instituição registra a situação de transbordamento dos córregos do município. “Consultamos o Cemtec e com a tendência de estabilização do tempo para os próximos dias”, declara.

Com essa previsão de tempo firme, ele diz que será possível fazer o levantamento de danos, para então ser decretada a situação de emergência no município e posteriormente em âmbito estadual.

Previsão - Dados de climatologia do Instituto Nacional de Meteorologia já apontavam que o volume de chuvas ficaria acima da média histórica para fevereiro, que é de 150 a 200 milímetros. O esperado para todo mês varia entre 200 a 230 milímetros, com possibilidade de a região do bolsão ser a mais chuvosa.

Segundo o meteorologista Nathalio Abraão, os locais onde mais choveu foram Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Rio Verde, Santa Rita do Pardo, Campo Grande e Corguinho.

Conforme o especialista apenas a região sul do Estado segue com estiagem. “Faltando chuva em toda a região sul. Somente 20% do esperado. Isso acaba contribuindo para a colheita da soja”, explica.

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