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Meio Ambiente

Pantanal: Exército superou 1 milhão de litros de água no combate aos incêndios

São três aeronaves em atuação desde o dia 27 de junho

Por Kamila Alcântara | 17/08/2024 07:28
KC-390 Millennium despeja água em foco de incêndio no Pantanal (Foto: Divulgação)
KC-390 Millennium despeja água em foco de incêndio no Pantanal (Foto: Divulgação)

Auxiliando no combate aos incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul, só os três aviões das Forças Armadas usados na operação já lançaram mais de 1 milhão de litros de água, em pouco mais de um mês de trabalho. O cálculo foi feito desde o primeiro dia que as aeronaves começaram, em 27 de junho, até esta sexta-feira (16).

Está sendo usado um KC-390 Millennium da Força Aérea, equipado com o sistema modular aerotransportável especial para o combate a incêndios. Ele conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros em 7 segundos em áreas queimadas.

Já as aeronaves Pantera e Esquilo, do Exército e da Marinha, são equipadas com um sistema chamado helibalde. Esse sistema é utilizado principalmente para combater incêndios florestais e funciona com um balde flexível, feito de materiais duráveis e resistentes ao fogo, que é suspenso por um helicóptero.

Operação - O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa. Com essa medida, as Forças Armadas, Marinha, Exército e Força Aérea somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses.

Incêndios no Pantanal - Desde o começo do ano até o começo de agosto, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul chega a 1.089.600 hectares, o que representa aumento de 118% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 499,4 mil hectares. Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Os focos de calor detectados via satélite chegam a 5.400, ou seja, 47% a mais que no mesmo período de 2020, quando foram registrados 3.672, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais).

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