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Meio Ambiente

PMA já apreendeu 900 metros de cordas e 672 anzóis em rios de MS

Difícil acesso aos rios na fronteira do Estado com o MT tem favorecido a ação de pescadores que desrespeitam a piracema

Adriano Fernandes | 04/01/2020 20:04
Petrechos apreendidos nos primeiros 4 dias de 2020. (Foto: Divulgação/PMA)
Petrechos apreendidos nos primeiros 4 dias de 2020. (Foto: Divulgação/PMA)

Somente nos primeiros 4 dias deste ano a PMA (Polícia Militar Ambiental) 18 cordas de espinheis com 30 anzóis grandes cada uma (540 anzóis), medindo 900 metros e 132 anzóis de galho (petrechos proibidos) em rios nas regiões de fronteira de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso. 

O difícil acesso aos locais tem favorecido a ação de pescadores, que continuam mantendo a pesca predatória, mesmo no período de piracema. Para tentar coibir a prática, policiais militares ambientais de Coxim tem intensificado a fiscalização em rios com grande quantidade de peixes, como o Piquiri, Correntes, São Lourenço e afluentes.

Durante a retirada dos petrechos, aproximadamente 15 quilos de peixes que estavam vivos presos aos materiais e foram devolvidos aos rios. Apesar da quantidade de petrechos armados, a equipe não tem encontrado pescadores nos rios, mesmo em fiscalizações noturnas, que é o horário que escolhem para armar e para retirar peixes capturados.

Se identificados, os responsáveis responderão por crime ambiental de pesca predatória, que tem pena de um a três anos de detenção. Há também previsão de multa administrativa de R$ 700,00 a R$ 100 mil.

Conforme a PMA (Polícia Militar Ambiental) equipes continuarão se revezando em fiscalização preventiva, fundamental para evitar a depredação dos cardumes, especialmente com uso desses tipos de petrechos ilegais que possuem alto poder de captura.

A pesca está proibida em todas as modalidades e em todos os rios de Mato Grosso do Sul até o dia 28 de fevereiro.

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