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Meio Ambiente

PMA não encontra onça atropelada na BR-262 e alerta que recolher animal é crime

A explicação é simples: "quem tem um coro teve de abater o animal”, explicou o tenente coronel Queiroz

Danielle Valentim | 20/03/2018 13:20
Animal foi encontrado por volta das 17h desta segunda-feira (19) em trecho à 75 quilômetros de Miranda (Foto: Facebook/Reprodução)
Animal foi encontrado por volta das 17h desta segunda-feira (19) em trecho à 75 quilômetros de Miranda (Foto: Facebook/Reprodução)

A onça-pintada fotografada morta, na BR-262, próximo a Miranda, a 203 km de Campo Grande, não foi encontrada por equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental). Conforme o tenente coronel Edmilson Queiroz, recolher animais sem autorização é crime. O felino foi encontrado por um casal que seguia na rodovia, no final da tarde desta segunda-feira (19).

O casal deu entrevista ao Campo Grande News e relatou que a cena foi presenciada por outro animal da espécie, que, aparentemente, “velava” a companheira às margens da estrada. “Quando chegamos perto havia duas onças. Essa morta e outra do lado, viva e que correu assim que o carro se aproximou”, comentou Cristina Moreira da Rocha, de 46 anos. 

A foto feita pelo marido da empresária, José Eduardo da Rocha, 57, foi postada no Facebook e já acumula dezenas de comentários e compartilhamentos lamentando a situação. “Espero que tenha sido um acidente, pois matar um animal lindo desses, um dos maiores símbolos nosso Pantanal, além de muita maldade é um crime imensurável. Muito triste mesmo”, comentou um internauta.

Outro condutor que passava pelo local, fez fotos e acionou a PMA (Polícia Militar Ambiental), mas equipes de Miranda não encontraram o animal na pista, nem às margens da rodovia.

Crime - O tenente coronel Edmilson Queiroz esclarece que nada foi encontrado no local e que o recolhimento de animais atropelados para aproveitamento de pele é crime.

“Não estou dizendo que o atropelamento não seja verdade, mas equipes de Miranda, comandadas pelo Tenente Rondon, não encontrou nada no local, nem nas margens. Quem recolheu o animal cometeu um crime, pois quem tem um coro teve de abater o animal”, explicou.

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