Polícia Ambiental aplicou R$ 22 mil em multas durante Operação de Carnaval
A operação, que teve como foco principal a prevenção e repressão à pesca predatória, encerrou nesta quarta-feira (6)
Em cinco dias de Carnaval, a Operação Carnaval da PMA (Polícia Militar Ambiental) aplicou R$ 22.154 em multas. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram R$ 36.476, teve queda de 39%. De 16 autuados, 13 foram por pesca predatória e sem licença.
A operação, que teve como foco principal a prevenção e repressão à pesca predatória, encerrou nesta quarta-feira (6). Neste ano, a pesca foi liberada em todos os rios. Diferentemente do ano passado, em que somente a pesca na modalidade pesque-solte na calha do rio Paraguai estava aberta.
O policiamento com 341 homens foi reforçado nos municípios de Corumbá, Porto Murtinho, Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda. Também foram fiscalizados crimes ambientais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios e outros.
Apesar de 13 autuados por pesca, somente 5 kg de pescado foram apreendidos. A quantidade de pescado apreendida em 2018 foi de 28 kg. Ainda segundo a PMA, dois traficantes foram presos com 17 kg de maconha numa motocicleta, uma pessoa foi presa por porte ilegal de um rifle e munições, quando se preparava para caçar. Também teve autuação por exploração ilegal de madeira, por incêndio em terreno baldio e por poluição sonora (uma boate foi fechada e o proprietário autuado pelo crime).
Peixe Piracanjuba - Durante a operação, uma mulher de 35 anos foi autuada em R$ 5,1 mil por transportar exemplar do peixe piracanjuba, que está em extinção e, por este motivo, tem a captura, transporte e comercialização proibidos por lei. A apreensão aconteceu em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (5).
Além da multa, a mulher responderá por transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida. O pescado foi recolhido e está apreendido na Polícia Ambiental.