Quando as estradas não levam ao incêndio, apoio aéreo é única solução
Campo Grande News acompanha as dificuldades em acessar áreas queimadas
Os brigadistas da Prevfogo, do Ibama, precisaram do auxílio do helicóptero B3 para conseguir acessar uma área que estava sendo consumida pelo fogo, no Pantanal a cerca de 38 km do Centro de Corumbá. Nos pontos sem estradas abertas, aeronaves e drones são importantes para que o fogo não se alastre por toda propriedade.
A reportagem do Campo Grande News acompanhou os trabalhos e as dificuldades enfrentadas, na manhã desta quinta-feira (27). Com as localizações em mãos, os servidores do Ibama partem sentido uma fazenda, próxima a Estrada Parque.
Sem ninguém na sede da propriedade, a equipe parte em direção ao local, por estradas de chão, entre rebanhos e muita fuligem. Até que as estradas acabam, a fumaça aumenta e apenas com ajuda da aeronave eles conseguem se deslocar para o local exato do foco de incêndio.
Além do helicóptero, que chegou para auxiliar na operação no dia 23, o Prevfogo recebeu os aviões Air Tractor que são do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e estão no Aeroporto Internacional de Corumbá. Esses dois podem auxiliar no transporte de 1.800 a 2.500 litros de água.
Outras estratégias - O Prevfogo monitora por câmeras de inteligência artificial qualquer variação no cenário. Para isso, é usado a tecnologia Abrace o Pantanal, desenvolvido pela empresa umgrauemeio.
Em qualquer incêndio florestal é emitido um alerta e encaminhado no celular de quem cuida da gestão das áreas. Em Corumbá, a equipe consegue dar zoom em três câmeras instaladas em Aquidauana e Miranda.
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