Raro, filhote de veado-campeiro albino dá exemplo de sobrevivência no Pantanal
Animal foi registrado neste fim de semana, durante um safari fotográfico na Fazenda Caiman com o Onçafari
O Pantanal não cansa de surpreender os amantes da natureza. Neste feriadão, um grupo de turistas que faziam um safári fotográfico com o grupo Onçafari registraram um raríssimo filhote de veado-campeiro albino, na Fazenda Caiman, em Miranda.
Imagens feitas pelo biólogo conservacionista e diretor do SOS Pantanal, Gustavo Figueirôa, foram compartilhadas nas redes sociais. Mais de 2 mil pessoas curtiram o “achado” e mostraram encantamento nos comentários.
“Achamos a figurinha brilhante no Pantanal, um RARÍSSIMO veado-campeiro ALBINO!
Vimos essa mamãe de veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus) e seu filhote albino, completamente branco ao seu lado! Difícil de acreditar, mas a prova tá aí! Aqui na @caimanpantanal, em um safári junto com o @oncafari!”, escreveu Gustavo na legenda.
Apesar da beleza, indivíduos albinos na natureza são um sinal de alerta para pesquisadores. O albinismo é uma anomalia genética recessiva, causada por deficiência na produção de melanina.
Diversas patologias podem aparecer associadas ao albinismo, desde problemas visuais até deficiência imunológica.
Também cabe ressaltar que este cervo-do-pantanal mostra que há redução nas populações da espécie ameaçada de extinção, já que genes recessivos podem ser expressos mais facilmente devido ao cruzamento entre parentes.
Este filhote tem demonstrado seu poder de sobrevivência na natureza. Por ter uma pelagem completamente branca, se destaca na paisagem. Desta forma, o pequenino se torna um alvo fácil de predadores.
Imaginário - Dentre os comentários nas redes sociais, há muitos lembrando do significado do avistamento para outras culturas que serviram de inspiração até para o cinema como no filme Nárnia.
Na ficção, o “Veado Branco” é um animal mágico que, quando apanhado, realizava todos os desejos de quem o apanhou. Vale lembrar que caçar animais silvestres é crime no Brasil.
Já na mitologia brasileira, o ‘Anhangá’ era um poderoso espírito que protegia as matas, os rios e os animais selvagens. Geralmente, aparecia como um veado enorme, de coloração branca, olhos vermelhos como o fogo e chifres pontudos.
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